quinta-feira, 25 de maio de 2017

Grupo 1 - Meta 3: Projetos de Aprendizagem - Mapa Conceitual - Reflexões do Grupo


Como representações gráficas, os Mapas Conceituais (Faria, 1995) indicam as relações existentes entre conceitos, conectando-os através de palavras-chave e oferecendo estímulos adequados aos educandos. Também, servem como instrumentos de transposição do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo no processo de ensino/aprendizagem.
Introduzir o estudo dos mapas conceituais na escola primária, segundo Novak & Gowin (1999, p. 40), é a melhor forma de facilitar a aprendizagem significativa dos alunos e ajudá-los claramente a verem a natureza e o papel dos conceitos, bem como as relações entre eles, tal como existem nas suas mentes e como existem lá fora, no mundo ou em instruções escritas ou orais.
Foi iniciada a Meta 3 dos Projetos de Aprendizagem – Mapa Conceitual, na turma 42, da EEEF Otaviano Manoel de Oliveira Júnior, em Guaíba/RS. Foi escolhido um dos grupos que já estava com o PA adiantado (Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é Universo?), a fim de descrever essa Meta 3.
Num primeiro momento, a professora passou a conversar com a turma sobre como seria interessante terem um “caminho” daquilo que aprenderam nos projetos. Para isso, sentou-se com cada grupo dando exemplos de como poderiam ser construídos esses caminhos (levou alguns Mapas Conceituais impressos, simples sobre temas não abordados em seus projetos).
Explicou que deveriam iniciar o mapa partindo do conceito principal do trabalho, ou seja, se pensassem de forma decrescente o que seria o “maior e principal” do projeto? Sobre isso todos concordaram que seria o Universo. A partir daí, foi questionando sobre o que haviam aprendido sobre o Universo, e eles foram acrescentando outros conceitos. Após acharem que todos os conceitos estavam elencados, partiram para a elaboração do mapa em si. As perguntas geravam em torno da forma como um conceito se ligaria ao outro, e, assim, chegaram a necessidade das ligações, ou seja, de que forma um conceito se ligava ao outro. A professora explicou que essas ligações seriam as relações entre um conceito e outro, que teriam que ligá-los através de palavras-chave. Assim, continuou estimulando a construção do Mapa Conceitual do Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é Universo?
Não foi fácil essa construção, foi necessário um acompanhamento intenso. Porém, acreditamos que isso seja superado a medida em que formos fazendo novos estudos sobre os Mapa Conceituais, favorecendo seu uso em nossa prática pedagógica, visto que, assim, as dificuldades na transposição do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo no processo de ensino/aprendizagem se diluam ao fazerem parte do cotidiano das professoras e dos alunos.
Portanto, consideramos que o Mapa Conceitual é uma estratégia de ensino eficaz, pois utilizamos como forma de observar como é que os alunos estruturam seus conhecimentos e constatamos que passam a conhecer mais sobre o tema em estudo, havendo um aumento significativo em suas aprendizagens.

Referências:
FAGUNDES, Léa da Cruz; SATO, Luciane Sayuri; MAÇADA, Débora Laurino. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! São Paulo: Agência Espacial Brasileira, 2006. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1881763/mod_folder/content/0/Aprendizagens%20do%20futuro.pdf?forcedownload=1> Acesso em: 20 de maio 2017.

FARIA, de Wilson. Mapas Conceituais: aplicações ao ensino, currículo e avaliação. São Paulo: EPU - Temas Básicos de Educação e Ensino, 1985.

NOVAK, J. D. e GOWIN, D. B. Aprender a aprender. 2. ed. Lisboa: Plátano, 1999, 212p.

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