sábado, 20 de maio de 2017

Grupo 1 - Meta 3: Projetos de Aprendizagem - Mapa Conceitual

Meta 3: Mapa Conceitual - Semana 8 e 9:


Como representações gráficas, os Mapas Conceituais (Faria, 1995) indicam as relações existentes entre conceitos, conectando-os através de palavras-chave e oferecendo estímulos adequados aos educandos. Também, servem como instrumentos de transposição do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo no processo de ensino/aprendizagem.

Referência:
NOVAK, J.D.; GOWIN, D.B. Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1986.

Eliane Toniolo:
Nesta etapa de construção do mapa conceitual, ajudei meus alunos a elabora-lo.
Já com os grupos formados, pegamos as pesquisas e passamos a ler uma por uma.
Fiz o modelo no quadro e à medida que líamos eu anotava os itens mais importantes de acordo com a opinião deles, construindo então o mapa.
Segue agora os modelos:


Após isto todos passaram a copiar o seu mapa conceitual, sendo escolhido apenas um de cada grupo para o blog.



Mára Moura:
Introduzir o estudo dos mapas conceituais na escola primária, segundo Novak & Gowin (1999, p. 40), é a melhor forma de facilitar a aprendizagem significativa dos alunos e ajudá-los claramente a verem a natureza e o papel dos conceitos, bem como as relações entre eles, tal como existem nas suas mentes e como existem lá fora, no mundo ou em instruções escritas ou orais.
Iniciamos a Meta 3 dos Projetos de Aprendizagem – Mapa Conceitual, da turma 42, da EEEF Otaviano Manoel de Oliveira Júnior, em Guaíba/RS. Assim, escolhi um dos grupos que já estava com o PA adiantado (Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é Universo?), a fim de descrever essa Meta 3.
Num primeiro momento, passamos a conversar sobre como seria interessante termos um “caminho” daquilo que aprendemos em nossos projetos. Para isso, sentei com cada grupo dando exemplos de como poderiam ser construídos esses caminhos (levei alguns Mapas Conceituais impressos, simples sobre temas não abordados em seus projetos).
Expliquei que deveríamos iniciar o mapa partindo do conceito principal do trabalho, ou seja, se pensássemos de forma decrescente o que seria o “maior e principal” do projeto? Sobre isso todos concordaram que seria o Universo. A partir daí, fui questionando sobre o que haviam aprendido sobre o Universo, e eles foram acrescentando outros conceitos. Após acharem que todos os conceitos estavam elencados, partimos para a elaboração do mapa em si. As perguntas geravam em torno da forma como um conceito se ligaria ao outro, e, assim, chegamos a necessidade das ligações, ou seja, de que forma um conceito se ligava ao outro. Expliquei que essas ligações seriam as relações entre um conceito e outro, que teriam que ligá-los através de palavras-chave. Assim, continuei estimulando a construção do Mapa Conceitual do Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é Universo?
Não foi fácil essa construção, foi necessário um acompanhamento intenso. Porém, acredito que isso seja superado a medida em que formos fazendo novos estudos sobre os Mapa Conceituais, favorecendo seu uso em nossa prática pedagógica, visto que, assim, as dificuldades na transposição do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo no processo de ensino/aprendizagem se diluam ao fazerem parte do cotidiano da professora e dos alunos.



Portanto, considero que o Mapa Conceitual é uma estratégia de ensino eficaz, pois utilizei como forma de observar como é que os alunos estruturam seus conhecimentos e constatei que passam a conhecer mais sobre o tema em estudo, havendo um aumento significativo em suas aprendizagens.

Referência:

NOVAK, J. D. e GOWIN, D. B. Aprender a aprender. 2. ed. Lisboa: Plátano, 1999, 212p.

Mariângela Mastalir:
O primeiro contato que tive com a expressão Mapa Conceitual, foi em uma palestra na UFRGS que estava assistindo. Perguntando aos alunos da faculdade sentados ao meu lado, eles me deram uma explicação básicaa e um deles, gentilmente, escreveu o nome de um livro que poderia auxiliar na minha compreensão sobre o assunto.
           O mapa conceitual gera uma aprendizagem ativa graças à qual se pode organizar as ideias e, a criação de um mapa conceitual obriga a relacionar conceitos: não se trata de uma mera memorização, mas sim de todo um processo ativo.
            Assim ao trabalhar o mapa conceitual com minha turma, utilizei-o como um instrumento para representar a estrutura cognitiva dos alunos. Realizei a construção do Mapa Conceitual com cada grupo onde fui anotando no quadro as respostas de cada grupo e assim os alunos puderam visualizar como se monta um mapa usando informações trazidas pelas pesquisas.
          

  Figura 1 - Alunos copiando o Mapa conceitual montado na sala.


Figura 2 – Alunos desenhando os animais dos grupos.

Maria Soloí:
A construção do mapa conceitual 
Para a elaboração do mapa, levei em consideração a discussão dos pequenos em relação ao seu aprendizado, todos opinaram definindo um mapa da forma simples para a idade que se encontram, a  forma lúdica. O colorido, as imagens, tem tudo a ver com o cotidiano dos alunos, leve e colorido.

Michelle Toniolo:
Com certeza a construção de um mapa conceitual para os alunos, foi uma grande novidade! Sem dúvida só veio a acrescentar na construção do conhecimento deles.
A ajuda inicial foi fundamental, porém, os alunos logo interagiram e passaram a realizar seus mapas com seus respectivos grupos.
Também o acesso a internet ajudou os alunos a visualizarem vários meios de realizarem  mapas.

Eliane Toniolo:



Mára Moura:

Mapa Conceitual do Grupo 2: Planetas e Universo – O que é Universo?
 


Mariângela Mastalir:



Maria Soloí:

Michelle Toniolo:


Mapa em construção do grupo da água




Um comentário:

  1. Parabéns ao grupo pelo espaço textual colaborativo e integrado, onde posso visualizar os projetos como um todo. Que maravilha as descrições e análises de vocês, retomando os pressupostos teóricos e conceituais sobre os Mapas Conceituais. Muito interessante ver os/as alunos/as trabalhando nos MC, retomando, organizando e sistematizando ã\os conceitos, colocando-os em relação. A estratégia pedagógica de usar MC como "modelos" foi substancial para que os/as alunos/as compreendessem a ideia e fizessem, ao seu modo, a proposta em questão. Gostei muito!

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