Meta 3: Mapa Conceitual - Semana 8 e 9:
Como
representações gráficas, os Mapas Conceituais (Faria, 1995) indicam as relações
existentes entre conceitos, conectando-os através de palavras-chave e
oferecendo estímulos adequados aos educandos. Também, servem como instrumentos
de transposição do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo no processo
de ensino/aprendizagem.
Referência:
NOVAK, J.D.; GOWIN, D.B. Aprender a
Aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1986.
Eliane Toniolo:
Nesta etapa de construção do mapa conceitual, ajudei meus
alunos a elabora-lo.
Já com os grupos formados, pegamos as pesquisas e
passamos a ler uma por uma.
Fiz o modelo no quadro e à medida que líamos eu anotava
os itens mais importantes de acordo com a opinião deles, construindo então o
mapa.
Segue agora os modelos:
Após isto todos passaram a copiar o seu mapa conceitual, sendo escolhido apenas um de cada grupo para o blog.
Mára Moura:
Introduzir
o estudo dos mapas conceituais na escola primária, segundo Novak & Gowin
(1999, p. 40), é a melhor forma de facilitar a aprendizagem significativa dos
alunos e ajudá-los claramente a verem a natureza e o papel dos conceitos, bem
como as relações entre eles, tal como existem nas suas mentes e como existem lá
fora, no mundo ou em instruções escritas ou orais.
Iniciamos a
Meta 3 dos Projetos de Aprendizagem – Mapa Conceitual, da turma 42, da EEEF
Otaviano Manoel de Oliveira Júnior, em Guaíba/RS. Assim, escolhi um dos grupos
que já estava com o PA adiantado (Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é
Universo?), a fim de descrever essa Meta 3.
Num
primeiro momento, passamos a conversar sobre como seria interessante termos um “caminho”
daquilo que aprendemos em nossos projetos. Para isso, sentei com cada grupo
dando exemplos de como poderiam ser construídos esses caminhos (levei alguns Mapas
Conceituais impressos, simples sobre temas não abordados em seus projetos).
Expliquei
que deveríamos iniciar o mapa partindo do conceito principal do trabalho, ou
seja, se pensássemos de forma decrescente o que seria o “maior e principal” do projeto?
Sobre isso todos concordaram que seria o Universo. A partir daí, fui questionando
sobre o que haviam aprendido sobre o Universo, e eles foram acrescentando
outros conceitos. Após acharem que todos os conceitos estavam elencados, partimos
para a elaboração do mapa em si. As perguntas geravam em torno da forma como um
conceito se ligaria ao outro, e, assim, chegamos a necessidade das ligações, ou
seja, de que forma um conceito se ligava ao outro. Expliquei que essas ligações
seriam as relações entre um conceito e outro, que teriam que ligá-los através
de palavras-chave. Assim, continuei estimulando a construção do Mapa Conceitual
do Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é Universo?
Não foi
fácil essa construção, foi necessário um acompanhamento intenso. Porém,
acredito que isso seja superado a medida em que formos fazendo novos estudos
sobre os Mapa Conceituais, favorecendo seu uso em nossa prática pedagógica,
visto que, assim, as dificuldades na transposição do conteúdo sistematizado em
conteúdo significativo no processo de ensino/aprendizagem se diluam ao fazerem
parte do cotidiano da professora e dos alunos.
Portanto, considero
que o Mapa Conceitual é uma estratégia de ensino eficaz, pois utilizei como
forma de observar como é que os alunos estruturam seus conhecimentos e constatei
que passam a conhecer mais sobre o tema em estudo, havendo um aumento
significativo em suas aprendizagens.
Referência:
NOVAK, J. D. e GOWIN, D. B. Aprender a aprender. 2. ed. Lisboa:
Plátano, 1999, 212p.
Mariângela Mastalir:
O primeiro contato que tive com a expressão Mapa Conceitual, foi
em uma palestra na UFRGS que estava assistindo. Perguntando aos alunos da
faculdade sentados ao meu lado, eles me deram uma explicação básicaa e um deles,
gentilmente, escreveu o nome de um livro que poderia auxiliar na minha
compreensão sobre o assunto.
O mapa conceitual
gera uma aprendizagem ativa graças à qual se pode organizar as ideias e, a
criação de um mapa conceitual obriga a relacionar conceitos: não se trata de
uma mera memorização, mas sim de todo um processo ativo.
Assim
ao trabalhar o mapa conceitual com minha turma, utilizei-o como um instrumento para representar a estrutura cognitiva dos
alunos. Realizei a construção do Mapa Conceitual com cada grupo onde fui
anotando no quadro as respostas de cada grupo e assim os alunos puderam
visualizar como se monta um mapa usando informações trazidas pelas pesquisas.
Figura 1 - Alunos copiando o Mapa conceitual montado na sala.
Figura 2 – Alunos desenhando os
animais dos grupos.
Maria Soloí:
A construção do mapa conceitual
Para a elaboração do mapa, levei em consideração a discussão dos pequenos em relação ao seu aprendizado, todos opinaram definindo um mapa da forma simples para a idade que se encontram, a forma lúdica. O colorido, as imagens, tem tudo a ver com o cotidiano dos alunos, leve e colorido.
A construção do mapa conceitual
Para a elaboração do mapa, levei em consideração a discussão dos pequenos em relação ao seu aprendizado, todos opinaram definindo um mapa da forma simples para a idade que se encontram, a forma lúdica. O colorido, as imagens, tem tudo a ver com o cotidiano dos alunos, leve e colorido.
Michelle Toniolo:
Com certeza a construção de um mapa conceitual para os alunos, foi uma grande novidade! Sem dúvida só veio a acrescentar na construção do conhecimento deles.
A ajuda inicial foi fundamental, porém, os alunos logo interagiram e passaram a realizar seus mapas com seus respectivos grupos.
Também o acesso a internet ajudou os alunos a visualizarem vários meios de realizarem mapas.
A ajuda inicial foi fundamental, porém, os alunos logo interagiram e passaram a realizar seus mapas com seus respectivos grupos.
Também o acesso a internet ajudou os alunos a visualizarem vários meios de realizarem mapas.
Parabéns ao grupo pelo espaço textual colaborativo e integrado, onde posso visualizar os projetos como um todo. Que maravilha as descrições e análises de vocês, retomando os pressupostos teóricos e conceituais sobre os Mapas Conceituais. Muito interessante ver os/as alunos/as trabalhando nos MC, retomando, organizando e sistematizando ã\os conceitos, colocando-os em relação. A estratégia pedagógica de usar MC como "modelos" foi substancial para que os/as alunos/as compreendessem a ideia e fizessem, ao seu modo, a proposta em questão. Gostei muito!
ResponderExcluir