quinta-feira, 25 de maio de 2017

Grupo 1 - Meta 3: Projetos de Aprendizagem - Mapa Conceitual - Reflexões do Grupo


Como representações gráficas, os Mapas Conceituais (Faria, 1995) indicam as relações existentes entre conceitos, conectando-os através de palavras-chave e oferecendo estímulos adequados aos educandos. Também, servem como instrumentos de transposição do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo no processo de ensino/aprendizagem.
Introduzir o estudo dos mapas conceituais na escola primária, segundo Novak & Gowin (1999, p. 40), é a melhor forma de facilitar a aprendizagem significativa dos alunos e ajudá-los claramente a verem a natureza e o papel dos conceitos, bem como as relações entre eles, tal como existem nas suas mentes e como existem lá fora, no mundo ou em instruções escritas ou orais.
Foi iniciada a Meta 3 dos Projetos de Aprendizagem – Mapa Conceitual, na turma 42, da EEEF Otaviano Manoel de Oliveira Júnior, em Guaíba/RS. Foi escolhido um dos grupos que já estava com o PA adiantado (Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é Universo?), a fim de descrever essa Meta 3.
Num primeiro momento, a professora passou a conversar com a turma sobre como seria interessante terem um “caminho” daquilo que aprenderam nos projetos. Para isso, sentou-se com cada grupo dando exemplos de como poderiam ser construídos esses caminhos (levou alguns Mapas Conceituais impressos, simples sobre temas não abordados em seus projetos).
Explicou que deveriam iniciar o mapa partindo do conceito principal do trabalho, ou seja, se pensassem de forma decrescente o que seria o “maior e principal” do projeto? Sobre isso todos concordaram que seria o Universo. A partir daí, foi questionando sobre o que haviam aprendido sobre o Universo, e eles foram acrescentando outros conceitos. Após acharem que todos os conceitos estavam elencados, partiram para a elaboração do mapa em si. As perguntas geravam em torno da forma como um conceito se ligaria ao outro, e, assim, chegaram a necessidade das ligações, ou seja, de que forma um conceito se ligava ao outro. A professora explicou que essas ligações seriam as relações entre um conceito e outro, que teriam que ligá-los através de palavras-chave. Assim, continuou estimulando a construção do Mapa Conceitual do Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é Universo?
Não foi fácil essa construção, foi necessário um acompanhamento intenso. Porém, acreditamos que isso seja superado a medida em que formos fazendo novos estudos sobre os Mapa Conceituais, favorecendo seu uso em nossa prática pedagógica, visto que, assim, as dificuldades na transposição do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo no processo de ensino/aprendizagem se diluam ao fazerem parte do cotidiano das professoras e dos alunos.
Portanto, consideramos que o Mapa Conceitual é uma estratégia de ensino eficaz, pois utilizamos como forma de observar como é que os alunos estruturam seus conhecimentos e constatamos que passam a conhecer mais sobre o tema em estudo, havendo um aumento significativo em suas aprendizagens.

Referências:
FAGUNDES, Léa da Cruz; SATO, Luciane Sayuri; MAÇADA, Débora Laurino. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! São Paulo: Agência Espacial Brasileira, 2006. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1881763/mod_folder/content/0/Aprendizagens%20do%20futuro.pdf?forcedownload=1> Acesso em: 20 de maio 2017.

FARIA, de Wilson. Mapas Conceituais: aplicações ao ensino, currículo e avaliação. São Paulo: EPU - Temas Básicos de Educação e Ensino, 1985.

NOVAK, J. D. e GOWIN, D. B. Aprender a aprender. 2. ed. Lisboa: Plátano, 1999, 212p.

sábado, 20 de maio de 2017

Grupo 1 - Meta 3: Projetos de Aprendizagem - Mapa Conceitual

Meta 3: Mapa Conceitual - Semana 8 e 9:


Como representações gráficas, os Mapas Conceituais (Faria, 1995) indicam as relações existentes entre conceitos, conectando-os através de palavras-chave e oferecendo estímulos adequados aos educandos. Também, servem como instrumentos de transposição do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo no processo de ensino/aprendizagem.

Referência:
NOVAK, J.D.; GOWIN, D.B. Aprender a Aprender. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1986.

Eliane Toniolo:
Nesta etapa de construção do mapa conceitual, ajudei meus alunos a elabora-lo.
Já com os grupos formados, pegamos as pesquisas e passamos a ler uma por uma.
Fiz o modelo no quadro e à medida que líamos eu anotava os itens mais importantes de acordo com a opinião deles, construindo então o mapa.
Segue agora os modelos:


Após isto todos passaram a copiar o seu mapa conceitual, sendo escolhido apenas um de cada grupo para o blog.



Mára Moura:
Introduzir o estudo dos mapas conceituais na escola primária, segundo Novak & Gowin (1999, p. 40), é a melhor forma de facilitar a aprendizagem significativa dos alunos e ajudá-los claramente a verem a natureza e o papel dos conceitos, bem como as relações entre eles, tal como existem nas suas mentes e como existem lá fora, no mundo ou em instruções escritas ou orais.
Iniciamos a Meta 3 dos Projetos de Aprendizagem – Mapa Conceitual, da turma 42, da EEEF Otaviano Manoel de Oliveira Júnior, em Guaíba/RS. Assim, escolhi um dos grupos que já estava com o PA adiantado (Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é Universo?), a fim de descrever essa Meta 3.
Num primeiro momento, passamos a conversar sobre como seria interessante termos um “caminho” daquilo que aprendemos em nossos projetos. Para isso, sentei com cada grupo dando exemplos de como poderiam ser construídos esses caminhos (levei alguns Mapas Conceituais impressos, simples sobre temas não abordados em seus projetos).
Expliquei que deveríamos iniciar o mapa partindo do conceito principal do trabalho, ou seja, se pensássemos de forma decrescente o que seria o “maior e principal” do projeto? Sobre isso todos concordaram que seria o Universo. A partir daí, fui questionando sobre o que haviam aprendido sobre o Universo, e eles foram acrescentando outros conceitos. Após acharem que todos os conceitos estavam elencados, partimos para a elaboração do mapa em si. As perguntas geravam em torno da forma como um conceito se ligaria ao outro, e, assim, chegamos a necessidade das ligações, ou seja, de que forma um conceito se ligava ao outro. Expliquei que essas ligações seriam as relações entre um conceito e outro, que teriam que ligá-los através de palavras-chave. Assim, continuei estimulando a construção do Mapa Conceitual do Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é Universo?
Não foi fácil essa construção, foi necessário um acompanhamento intenso. Porém, acredito que isso seja superado a medida em que formos fazendo novos estudos sobre os Mapa Conceituais, favorecendo seu uso em nossa prática pedagógica, visto que, assim, as dificuldades na transposição do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo no processo de ensino/aprendizagem se diluam ao fazerem parte do cotidiano da professora e dos alunos.



Portanto, considero que o Mapa Conceitual é uma estratégia de ensino eficaz, pois utilizei como forma de observar como é que os alunos estruturam seus conhecimentos e constatei que passam a conhecer mais sobre o tema em estudo, havendo um aumento significativo em suas aprendizagens.

Referência:

NOVAK, J. D. e GOWIN, D. B. Aprender a aprender. 2. ed. Lisboa: Plátano, 1999, 212p.

Mariângela Mastalir:
O primeiro contato que tive com a expressão Mapa Conceitual, foi em uma palestra na UFRGS que estava assistindo. Perguntando aos alunos da faculdade sentados ao meu lado, eles me deram uma explicação básicaa e um deles, gentilmente, escreveu o nome de um livro que poderia auxiliar na minha compreensão sobre o assunto.
           O mapa conceitual gera uma aprendizagem ativa graças à qual se pode organizar as ideias e, a criação de um mapa conceitual obriga a relacionar conceitos: não se trata de uma mera memorização, mas sim de todo um processo ativo.
            Assim ao trabalhar o mapa conceitual com minha turma, utilizei-o como um instrumento para representar a estrutura cognitiva dos alunos. Realizei a construção do Mapa Conceitual com cada grupo onde fui anotando no quadro as respostas de cada grupo e assim os alunos puderam visualizar como se monta um mapa usando informações trazidas pelas pesquisas.
          

  Figura 1 - Alunos copiando o Mapa conceitual montado na sala.


Figura 2 – Alunos desenhando os animais dos grupos.

Maria Soloí:
A construção do mapa conceitual 
Para a elaboração do mapa, levei em consideração a discussão dos pequenos em relação ao seu aprendizado, todos opinaram definindo um mapa da forma simples para a idade que se encontram, a  forma lúdica. O colorido, as imagens, tem tudo a ver com o cotidiano dos alunos, leve e colorido.

Michelle Toniolo:
Com certeza a construção de um mapa conceitual para os alunos, foi uma grande novidade! Sem dúvida só veio a acrescentar na construção do conhecimento deles.
A ajuda inicial foi fundamental, porém, os alunos logo interagiram e passaram a realizar seus mapas com seus respectivos grupos.
Também o acesso a internet ajudou os alunos a visualizarem vários meios de realizarem  mapas.

Eliane Toniolo:



Mára Moura:

Mapa Conceitual do Grupo 2: Planetas e Universo – O que é Universo?
 


Mariângela Mastalir:



Maria Soloí:

Michelle Toniolo:


Mapa em construção do grupo da água




Grupo 1 - Meta 2: Projetos de Aprendizagem - Reflexões do Grupo

“Educar verdadeiramente não é ensinar fatos novos ou enumerar formulas prontas, mas sim preparar a mente para pensar” Albert Einstein.

Desejamos que nossos alunos sejam sujeitos pensantes! Diante do trabalho proposto pela interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação, expressamos mais uma vez nossas experiências enquanto grupo, sobre a continuidade das pesquisas com os alunos.
Mediar para que o aluno seja responsável pela sua própria aprendizagem é algo desafiador, pois conforme na nossa síntese anterior- Meta 1, até mesmo as escolas raramente colaboram para isso. Esse desafio, com certeza nos levou a refletir como nós enquanto professoras podemos fazer a mudança, e independente de instituição realizar um projeto de aprendizagem de qualidade.
Os grupos, foram provocados a pesquisar com a ajuda do inventário de conhecimentos de certezas provisórias e dúvidas temporárias, à medida que foram desestabilizados, perceberam que o processo de investigação consiste no esclarecer das dúvidas e na validação das certezas.
Os alunos se aperceberam que podem fazer descobertas, e que possuem autonomia diante de tanta tecnologia para a busca de seu próprio conhecimento. Deixamos claro que há várias fontes para pesquisas, como as primárias e as secundárias.
Para a pesquisa, diante de tantas diversidades que surgiram de dúvidas, foram mencionadas as tecnologias, livros, revistas e pessoas. Os próprios alunos de grupos diferentes respondiam as dúvidas dos outros grupos, tendo como base algo que viu na internet ou por meio de adultos da sua própria família.
Sendo assim concordamos plenamente com as palavras da obra aprendizes do futuro: as inovações começaram! Onde menciona que “se o ser humano deixa de ser uma criança perguntadora”, acaba por ser domesticada e não é motivada a continuar aprendendo e descobrindo.
Os grupos se mostraram questionadores, e foram envolvidos pelos seus próprios interesses de pesquisa, e em sala de aula, houve apresentações das pesquisas e debates sobre as questões envolvidas. À medida que apresentavam o resultado de suas pesquisas, surgiam mais questões relacionadas aos assuntos que, acabavam por se tornar mais interessantes. 
Em nossa reflexão, enquanto docentes, ficamos contentes de poder proporcionar aos nossos alunos, o pensar e o pesquisar.  Além disso, temos muita satisfação em dar continuidade nos PAs (Projetos de Aprendizagem), rumo à nova etapa Meta 3 - Mapa Conceitual.

Referência:
 FAGUNDES, Léa da Cruz; SATO, Luciane Sayuri; MAÇADA, Débora Laurino. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! São Paulo: Agência Espacial Brasileira, 2006. Disponível em:
<https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1881763/mod_folder/content/0/Aprendizagens%20do%20futuro.pdf?forcedownload=1> Acesso em: 16 abr. 2017.




Grupo 1 - Meta 2: Dúvidas e Certezas - semanas 5, 6 e 7



A partir dessa postagem, utilizaremos esse blog-portfólio de forma mais colaborativa, ou seja, para uma mesma atividade as cinco professoras/alunas farão suas contribuições numa mesma postagem como forma de discussão e de qualificação da nossa ação docente. Dessa forma, estaremos dando um sentido de planejamento participativo, com escrita colaborativa, conforme vídeo da Professora Liliana Passerino.

Meta 2: Dúvidas e Certezas - Semana 5:

Eliane Toniolo:
Continuação do projeto de aprendizagem, levantamento das dúvidas e certezas. Os alunos novamente reuniram-se em grupo e mostraran-se bastante interessados na sequencia do projeto.
Eu e a professora Michele pegamos as questões de cada grupo e registramos no quadro:
·        O mundo foi feito de que?
·        Na falta de água o que acontece com as pessoas?
·        Por que os números não acabam?
·        Por que as pessoas se apaixonam?
Inicialmente eu e a professora Michele instigamos as primeiras perguntas, mas logo os alunos passaram a participar com muita animação, relatando suas certezas e levantando suas dúvidas.
Eu gostei muito de fazer a desestabilização nos meus alunos, em especial no grupo do amor. Eles afirmaram que as pessoas se apaixonam porque a pessoa é bonita! Perguntei: - E os feios ninguém se apaixona por eles?
O grupo ficou completamente desestabilizado, sem saber o que responder, a certeza que tinham no começo virou uma grande dúvida.
Continuando com este grupo, eles responderam que a pessoa se apaixona pelos olhares. Perguntei: - Mas quem é cego, não se apaixona?
Novamente o grupo ficou chocado com a questão levantada.
Outra certeza levantada por este grupo foi: As pessoas se apaixonam por que se conhecem.
Perguntei: Nós todos aqui nos conhecemos, somos todos apaixonados?
Responderam: - Claro que não.
O que o grupo afirmou antes com certeza passou a ser dúvida.
Logo após este levantamento das certezas e dúvidas passamos a construir a segunda página do blog, onde os alunos passaram a registrar as certezas e dúvidas.
Esta aula me levou a lembrar do texto de Alarcão, que diz “a reflexão baseia-se na vontade, no pensamento, em atitudes de questionamento e curiosidade, na busca da verdade e da justiça.”
Agora os grupos estão prontos para embarcarem na aventura da descoberta , rumo as respostas que agora desejam alcançar para sanar suas dúvidas.  



Mára Moura:
A partir das indagações dos alunos, indagações essas que “se manifestam por inquietações advindas de suas vivências e necessidades em conhecer e explicar o mundo” (FAGUNDES et al., 2006, p. 30), seguimos para a Meta 2, dos Projetos de Aprendizagem, do 4º ano – turma 42, da EEEF Otaviano Manoel de Oliveira Júnior, no município de Guaíba/RS.
Nessa etapa, continuamos priorizando que o aluno seja participante ativo na construção de suas aprendizagens. Então, após o agrupamento dos alunos com questões afins, de forma conjunta, cada grupo analisou as questões colocadas inicialmente na Meta 1, reformulando e criando uma pergunta representativa dos interesses do grupo – a Questão Norteadora da pesquisa.
Escolhida a questão, cada grupo organizou um quadro no qual elaborou suas certezas provisórias (seu conhecimento prévio sem consulta de fontes) e suas dúvidas temporárias (o que falta saber), ou seja, assim ocorreu a tomada de consciência do que anseiam conhecer.


Feito isso, cada grupo organizou-se da seguinte forma: 

Passado e Futuro – Uma viagem na linha do tempo é possível?
CERTEZAS PROVISÓRIAS
DÚVIDAS TEMPORÁRIAS
Existe passado e presente.
No futuro a modernidade vai mudar.

É possível fazer uma viagem no tempo?
No futuro o mundo pode acabar?
O nosso município pode ser destruído?
No futuro vai ter carro mais moderno?

Grupo 1: Eduardo, João Vitor, Otávio, Davi


Os planetas e o universo - O que é universo?
CERTEZAS PROVISÓRIAS
DÚVIDAS TEMPORÁRIAS
O Sistema Solar existe.
O Planeta Terra existe.
Júpiter existe.
Marte existe.
Eu moro no Planeta Terra.
O que é o big bang?
Por que a noite é escura se existem estrelas e lua no céu?
Quantos e quais planetas existem?
Por que existem planetas?
Como se formam os planetas?
Quantos planetas existem no Sistema Solar?
Existe mais de um universo?
Qual foi o primeiro planeta a ser descoberto?
Qual foi o primeiro planeta que existiu no universo?
Todos os planetas têm dia e noite?

Grupo 2: Giselle, Leonardo Froes, Bruno Barcellos, Maria Giovana, Marina.


Como funciona um vulcão?
CERTEZAS PROVISÓRIAS
DÚVIDAS TEMPORÁRIAS
Vulcões existem.
Os vulcões são fundos.
Os vulcões têm lava.
Alguns lugares têm vulcões e outros não.

O que é um vulcão?
Existem vulcões diferentes?
Existem vulcões no Brasil?
Existe vulcão no Paraguai?
Quando sai lava do vulcão, dá terremoto?
Será que tem vulcão na China?

Grupo 3: Graziela, Brandon, Ana Lia, Vitória


Como foi criada a internet?
CERTEZAS PROVISÓRIAS
DÚVIDAS TEMPORÁRIAS
A internet existe.
Todos os colegas do grupo têm internet.
Quem criou a internet?
Em que época a internet foi criada?
A internet melhorara ou piorara a vida das pessoas?
Quais são os perigos da internet?

Grupo 4: Vinícius, Gabriel, Bruno Santos, João Pedro, Fernanda


Iluminando – Como a eletricidade funciona?
CERTEZAS PROVISÓRIAS
DÚVIDAS TEMPORÁRIAS
A eletricidade traz luz.
A eletricidade é transferida para o celular.
Sem eletricidade a luz dos postes não funciona.
O ar condicionado não funciona sem eletricidade.
A internet só funciona com eletricidade.
Para que serve a eletricidade?
De onde surgiu a eletricidade?
Por que as coisas elétricas não funcionam sem eletricidade?
Porque os eletricistas não tomam choque quando tocam no fio de eletricidade?
O relógio precisa de eletricidade?

Grupo 5: Bruno Teixeira, Leonardo Ficher, Miriã, Eduarda, Laura


O que é área 51?
CERTEZAS PROVISÓRIAS
DÚVIDAS TEMPORÁRIAS
A área 51 é algo proibido.
Algumas pessoas têm medo da área 51.

A área 51 existe?
Por que a área 51 é proibida?
Onde fica a área 51?
Que filmes usaram a área 51?

Grupo 6: Gabriela, Arthur, Lavínia, Daniela

Referências:

FAGUNDES, Lea et al. Projetos de Aprendizagem – uma experiência mediada por ambientes telemáticos. In:Revista Brasileira de Informática na educação. Vol. 14, n. 1, jan a abr, 2006, p. 29-39. 

Mariângela Mastalir:
Na escola, trabalhar com projeto é natural, mas elaborar o projeto guiada pelos alunos é algo interessante. Pode-se verificar que a curiosidade é o ponto crucial no desenvolvimento do projeto, é a partir da mesma que serão propostos formas e planejamentos para que se alcance o objetivo final, a aprendizagem.
Ao colocar em prática o debate e a juntamente com o acompanhamento dos alunos, durante o desenvolvimento do projeto, percebeu-se que a curiosidade sobre o tema estava bastante presente nas conversas. 
No início do projeto nominado “O que a turma A15 deseja aprender” os alunos, com o auxílio da professora levantaram diferentes questões sobre tudo o que desejavam conhecer a respeito deste tema. Para melhor visualizar a organização dos alunos foi elaborado, com o auxílio da professora, dois quadros, onde foram inseridas as questões abordadas.

Maria Soloí:


PROJETO: Meu Cantinho ou Cantinho da Leitura
Escola de aplicação: E.I. Geração Vida
Professora: Maria Soloí
Auxiliar: Juliana
Faixa Etária: 3 a 4 anos
Maternal II B

            " - Professora, podemos ter uma cabaninha?"
        Entre vários questionamentos esse apresentou maior desafio, visto que a sala de aula tem espaço reduzido, instigando a criatividade da professora e também dos alunos.

Propósito: 
Ter um lugar especial na sala para que os pequenos possam usufruir e aprender, incentivando a proximidade com livros, o cuidado com os mesmos e proporcionando a criação de novas histórias.

Como será desenvolvido: 
- A ideia será debatida com os alunos na "rodinha";
- Será questionado o objetivo da criação do Cantinho;
- Serão colocados enfeites à escolha dos pequenos (adesivos, figuras, etc);
- Observar os efeitos do Cantinho durante, pelo menos, uma semana;
- Fazer relatório referente às atividades envolvidas no processo;
- Agregar relatório da professora pedagógica;
- Avaliar a possibilidade (ganhos na rotina da sala de aula e no rendimento escolar)  da manutenção do espaço na sala;
- Expandir o Projeto Meu Cantinho/Cantinho da Leitura para toda a escola, criando espaços literários em todas as salas.

Michelle Toniolo:


“Nunca tenha certeza de nada, por que a sabedoria começa com a dúvida” Freud.

                  Na sequencia do projeto com o quarto ano, os alunos estavam bem animados. Rapidamente se reuniram em seus respectivos grupos, e foram surpreendidos com a certeza que virou dúvida.
              Ao rediscutirem suas questões levantadas, surgiram novas curiosidades, e à medida que foram desestabilizados, por novas perguntas ficaram provocados à pesquisa.

                Grupo 1 - O mundo foi feito de que?
Respostas/certezas:   
-terra
 -água
 -grama
-ar

Dúvidas

- O mundo foi feito com tudo junto, ao mesmo tempo?
- O mundo foi feito separado da terra, água, grama e ar?
- Deserto faz parte do mundo? Por quê?
                     

              Grupo 2- Na falta de água no mundo o que acontece com as pessoas?

              Respostas/certezas:        
    
- Iriam passar muita sede.
- Iriam morrer.

Dúvidas
- Mas se as pessoas comerem frutas, não sobrevivem?
- Se parar de chover não tem mais água?
- As pessoas podem sobreviver com água de coco?

                Grupo 3- Por que os números não acabam?
                      Respostas/certezas:                                                                                                                                     - Porque são infinitos
- São vários

Dúvidas

- Como eu sei que os números são infinitos?
- Por que os números são vários?

                Grupo 4- Por que as pessoas se apaixonam?

                                       Respostas/certezas:                                                
- Pelos olhares.
- Porque se conhecem.

Dúvidas:

- O que é o conhecer?
- Se a pessoa é feia, ninguém vai se apaixonar por ela?
- Se a pessoa for cega não vai se apaixonar?

                A professora regente Eliane, e eu, apreciamos muito a imaginação dos alunos, e tentamos não interferir muito nas dúvidas e certezas, embora tenha partido de nós as primeiras perguntas que desestabilizaram as certezas. Após isso, os próprios alunos passaram a levantar dúvidas de suas certezas.

                O aluno Antônio, do grupo um, levantou a questão da água de coco, surgindo uma pequena discussão entre os colegas do grupo dois. Acredito que ao passo que os alunos forem fazendo as pesquisas e o mapa conceitual, chegarão à conclusão que algumas certezas e dúvidas não estão em harmonia com a dúvida inicial da pesquisa. Muitos alunos, empolgadamente, já questionaram o uso da internet como caminho para pesquisa, e outros pensam em livros e até mesmo na própria família como fonte de pesquisa.     
               No entanto ao passo que a atividade avança iremos conduzindo nossos alunos, tentando não impor o que achamos ser o melhor modo de aprender, porém permitindo a autonomia e a flexibilidade dos mesmos.






Grupo: reflexão da semana:
 Alarcão diz “a reflexão baseia-se na vontade, no pensamento, em atitudes de questionamento e curiosidade, na busca da verdade e da justiça. ”
Nessa etapa, como a prioridade era que o aluno fosse sujeito de sua aprendizagem, que participasse ativamente na construção das ideias elaboradas durante as pesquisas. Então, após o agrupamento dos alunos com questões afins, de forma conjunta, cada grupo analisou as questões colocadas inicialmente na Meta 1, reformulando e criando uma pergunta representativa dos interesses do grupo – a Questão Norteadora da pesquisa, além de ocorrer o agrupamento dos interesses pelas questões afins.
Compreendendo que o trabalhar com projeto, embora seja natural para a escola, requer que os alunos aprendam a debater e a escutar seus colegas afinal todos tem como objetivo final, a aprendizagem.




Meta 2: Dúvidas e Certezas - Semana 6:

Eliane Toniolo:
Dando continuidade nas pesquisas, nessa semana 6 os alunos do grupo que escolhi para destacar, se superaram em suas indagações.
Grupo 4  Por que as pessoas se apaixonam?

Respostas/certezas
- Porque a pessoa é bonita, “gata ou gato”!
- Pelos olhares.
- Porque se conhecem.

Dúvidas:
- O que é o conhecer?
- Se a pessoa é feia, ninguém vai se apaixonar por ela?
- Se a pessoa for cega não vai se apaixonar?

  Após a pergunta inicial, e realizada às certezas e dúvidas, os alunos foram provocados a pensar, pois mais dúvidas surgiram. Sendo assim, apareceram as dúvidas temporárias e certezas provisórias.
Surgimento da certeza provisória:
O grupo 1, assim como os demais, recorreram a internet como foco principal da pesquisa. Os alunos já sabem que há muitas fontes de pesquisa direta e indireta, porém estão empolgados com o uso de tecnologia. Como professora, vejo como algo positivo, visto que muitos usam a internet apenas para jogos e redes sociais.
A certeza que o grupo tinha sobre a pessoa ser bonita bastar para se apaixonar se desestabilizou, quando falamos das pessoas cegas. Também, os alunos raciocinaram que não basta dizer que se apaixonou apenas por porque se conhecem, pois todos na sala se conhecem, mas não estão apaixonados.
Sendo assim, eles aperceberam que esse se conhecer envolve muito mais do que se ver.
Surgimento da dúvida temporária:
Diante das dúvidas, sobre o que é realmente se conhecer e se a pessoa é feia, surgiram mais debates entre eles. Uma aluna mencionou que o que ela acha feio, talvez seja bonito para outra pessoa, devido a isso ser feio não é motivo para alguém não se apaixonar.
Também, visto que muitos mencionaram que conheceram pessoas cegas que são casadas, a dúvida de ser cego e não poder se apaixonar caiu nesse momento para uma certeza de que não poder ver, não é impedimento de se apaixonar.
Os alunos partiram para a semana 7 com muitas dúvidas e certezas, mas motivados pelo assunto e decididos a continuar com a pesquisa.

Mára Moura:
Após agruparmos as certezas e dúvidas em unidades de investigação, os alunos iniciaram as pesquisas em seus respectivos grupos de interesse (6 grupos), com a devida orientação de que teriam de explicar e aprofundar suas investigações. A medida em que foram aprofundando seus conhecimentos novas dúvidas foram surgindo, como por exemplo, no Grupo 4 - Como foi criada a internet?, ao visitar a biblioteca ambulante do SESI, a aluna Gabriella ficou curiosa ao ler um livro que referia as siglas "www e http" e, então, conversou com o grupo para que pudessem pesquisar a questão: Pra que serve www ou http?, surgindo uma nova dúvida a ser pesquisada e esclarecida em seu PA. Dessa forma houve mudança em seu quadro de certezas e dúvidas:

Como foi criada a internet?
CERTEZAS PROVISÓRIAS
DÚVIDAS TEMPORÁRIAS
A internet existe.
Todos os colegas do grupo têm internet.
Quem criou a internet?
Em que época a internet foi criada?
A internet melhora ou piora a vida das pessoas?
Quais são os perigos da internet?
Pra que serve www ou http?

Grupo 4: Vinícius, Gabriel, Bruno Santos, João Pedro, Fernanda

Buscou-se parceiros “especialistas”, tanto na escola quanto fora dela, como forma de apoio para o aprofundamento das questões de investigação dos grupos e/ ou apoio para saídas de campo (profa. Juride, profa. Ana, profa. Roberta, pais do aluno Leonardo Fróes e pais do aluno Bruno Barcellos).


Com relação às fontes de pesquisa (sites da internet, livros, filmes, vídeos, reportagens, etc.), a professora orientou-os a sempre registrá-las de modo escrito ou através de fotos, para isso ensinou-os que um link é o "endereço" de um documento (ou um recurso) na web.
Houve discussão sobre a forma como iriam se comunicar e trabalhar em grupo no espaço fora da escola:
         * As crianças resolveram formar grupos de WhatsApp; 

        
         * Alguns grupos combinaram de se encontrar na casa de um colega, após as aulas ou nos finais de semana, mediante conversa com os pais (como uma possibilidade e não como imposição);


Também houve conversa sobre a necessidade dos celulares ou tablets ao menos uma vez por semana, em dia predeterminado, no espaço escolar (que já havia sido combinado com os pais em reunião).
Quanto ao aspecto do uso da internet como fonte de pesquisa, faz-se necessário salientar que só foi possível mediante o envolvimento dos pais para o uso dos celulares e tablets e da equipe diretiva da escola, a qual prontamente liberou a senha do wifi para que pudéssemos ter acesso.
E, sendo assim, “para que essas atividades possam ser acompanhadas e partilhadas por outros grupos, por professores, pesquisadores, etc, é fundamental a existência de mecanismos tecnológicos apropriados”. (FAGUNDES, 2006, p. 30).
Portanto, até o momento, como aspectos principais no desenvolvimento dos Projetos de Aprendizagem, da EEEF Otaviano Manoel de Oliveira Júnior é possível afirmar que a turma 42 está trabalhando em grupos de pesquisa de 4 a cinco componentes com demonstração de entusiasmo, havendo parceria, entendimento e colaboração nos grupos de pesquisa caminhando para a construção de aprendizagens; que dois grupos (2 e 3) saíram à frente organizando-se de forma eficiente e sendo seguidos como exemplo por alguns dos demais grupos; que se conseguiu formar uma rede de colaboração para o melhor andamento dos projetos e que há um bom entendimento dos pais com relação a apoiar, porém não fazer as pesquisas para ao filhos.

Referências:

FAGUNDES, Léa da Cruz. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! Disponível em: file:///C:/Users/K%C3%AAnia/Downloads/Aprendizagens%20do%20futuro%20(1).pdf  Acesso em 01 de maio 2017.

Mariângela Mastalir:
No dia 24 de abril conversando com os alunos introduzi a seguinte pergunta: “ O que a turma A15 deseja aprender? ”.  Nesse dia, os alunos, sentados em grupos, levantaram possibilidades do que sabiam e o que não sabiam sobre os animais. Primeiro esboço do quadro das certezas e dúvidas.
No dia 26/4, após o quadro inicial das certezas e dúvidas elaborado com os questionamentos levantados pelos alunos, solicitei que os mesmos conversassem em seus grupos e  em seguida cada um grupo poderia expor o que gostaria de pesquisar.
Inicialmente os alunos tiveram dificuldade em diferenciar o que era dúvida e o que era certeza.

Um projeto gera situações de aprendizagem, ao mesmo tempo reais e diversificadas. Favorece, assim, a construção da autonomia e da autodisciplina, por meio de situações criadas em sala de aula para reflexão, discussão, interesse, necessidade de decisão, observação e críticas em torno do trabalho em andamento. Isso proporciona ao aluno, além da implementação do seu compromisso com o social, tornar-se sujeito do seu próprio conhecimento. (SOISTAK, 2010, p.34)

Durante a conversa e elaboração do projeto cada vez que um grupo determinava o que já conhecia sobre o animal que desejava pesquisar, eram questionados se tinham certeza do que eles sabiam. Foi interessante observar como os alunos foram compreendendo os conceitos de dúvida e certeza e, ao final, os alunos já questionavam o grupo se tinha certeza ou dúvida sobre o assunto.
O aluno Pietro era quem mais questionava a fala dos colegas e ainda falava:
_ Como tu sabe? Se está falando acho é por que tem dúvida!
Com isso, seus colegas também questionavam as falas de alguns colegas.
Ao planejar essa atividade, devemos considerar que ela apresenta dois momentos diferentes: no primeiro, a proposta é conversar com os alunos sobre o tema escolhido.
Animais que serão pesquisados: tartaruga, cavalo marinho, coruja, hipopótamo e dinossauro.

Maria Soloí
Maternal II B

Dúvidas:
Quando poderemos ver os livros, professora?


Certezas:
Os livrinhos ficarão dependurados na fita de E.V.A
Poderemos contar as historinha que vemos no livro.

No momento da rodinha de conversa, esclarecemos a dúvida que se instalou no grupo sobre o momento de poder explorar a novidade. Criamos assim, o momento literário, onde será possível acessar nossos livrinhos, a vibração e expectativa se instalou dando asas a imaginação, criação e fantasias. Tumulto geral. E assim, começamos nosso projeto ao qual batizamos de “Cantinho Literário”. Ficou lindo. As crianças adoraram.

Michelle Toniolo:
Nessa semana, as crianças partiram para as pesquisas, tanto em casa como na escola. Aqueles que não possuíam internet se reuniram com os que tinham acesso, e em harmonia foram discutindo suas dúvidas e certezas.
Dos grupos que surgiram, escolhi o grupo 2, para destacar.

      Grupo 2- Na falta de água no mundo o que acontece com as pessoas?

              Respostas/certezas:        
     - As pessoas passam mal.
- Iriam passar muita sede.
- Iriam morrer.

Dúvidas
- Mas se as pessoas comerem frutas, não sobrevivem?
- Se parar de chover não tem mais água?
- As pessoas podem sobreviver com água de coco?

Quando os alunos foram desestabilizados por eles mesmos , e nós professoras (Eliane e eu), surgiram as dúvidas temporárias e certezas provisórias. 

Quanto às certezas, foi levantada a seguinte questão:
- As pessoas realmente passam mal sem água, a ponto de morrer?
-Quem já ficou com muita cede aqui em sala de aula, morreu?
Sendo assim, o grupo viu a necessidade de pesquisar a questão de quanto tempo à pessoa resiste sem água. Portanto, a certeza de morrer sem água se tornou uma certeza provisóriapara o grupo.

Quanto à dúvida se a pessoa comer fruta no lugar da água foi descartada, pois os grupos responderam com base em suas experiências, que as frutas precisam de água para crescer, ou seja, a fruta contém água, mas não substitui a água,  e necessitam da água também assim como nós seres humanos.

Quanto à pergunta - Se parar de chover não tem mais água? Tornou-se uma dúvida temporária , pois, alguns disseram que se tomarmos a água da chuva podemos viver, porém outros disseram que se acabar a água é porque a chuva também acabou.

Também, abordaram a questão da água de coco, e descartaram a possibilidade de a pessoa viver somente com a mesma, pois precisamos da água não só para beber, mas para tomar banho, fazer comida etc.

Estamos rumo a semana 7, e desde já pesquisando.




Grupo: reflexão da semana:

É interessante observar os debates vão se tornando acalorados como no grupo dos alunos que discutiam sobre o que pode ser feio para uma pessoa pode ser bonito para outra e, que isso não seria motivo para alguém não se apaixonar. Também, visto que muitos mencionaram experiências com pessoas cegas que são casadas, a dúvida de ser cego e não poder se apaixonar caiu nesse momento para uma certeza de que não poder ver, não é impedimento de se apaixonar.

Mas o mais importante é observar que os alunos estão demonstrando entusiasmo; consolidando suas parcerias, que estão surgindo entendimento e colaboração nos grupos de pesquisa caminhando para a construção de aprendizagens. E que também estão conseguindo formar uma rede de colaboração para o melhor andamento dos projetos e que há um bom entendimento dos pais com relação a apoiar, porém não fazer as pesquisas para aos filhos.

Meta 2: Dúvidas e Certezas - Semana 7:

Eliane Toniolo:
Meus alunos partiram logo para a pesquisa, foi surpreendente o que alguns alunos conseguiram trazer, e a partir daí surgiram novas duvidas e novas certezas.
As pesquisas realizadas por eles saíram da utilização da internet e também do diálogo com os pais.
Sugeri que aqueles que ainda não tinham colaborado com suas pesquisas que assim o fizessem para enriquecer os trabalhos do grupos.
Muitos alegaram falta de internet, de tempo e outros falta de ajuda em casa.
Cada grupo está construindo o seu próprio blog em folhas de ofício, o que é muito gratificante, pois todos estão colaborando.
Neste primeiro momento de pesquisas os alunos andaram com as próprias pernas
.Vou destacar o grupo cujo tema é o amor.
Pergunta geradora: Por que as pessoas se apaixonam?
Certezas:
·         Porque as pessoas são bonitas!
·         Tudo começa pelos olhares!
·         Porque as pessoas se conhecem.
Dúvidas:
·         O que é o conhecer?
·         Apaixonam-se por pessoas feias?
·         Se a pessoa for cega não vai se apaixonar?

Cito agora algumas conclusões do grupo:
·         Qualquer pessoa pode se apaixonar, sendo feio ou não, o que importa é o sentimento.
·         As pessoas feias se amam sim, são seres humanos.
·         Não é só a aparência que importa.
·         Se apaixonar é sentir aquele friozinho na barriga.
·         È querer ver a pessoa que você gosta o tempo todo.
·         A paixão pode começar por estímulo visual.
·       O cérebro começa a criar um laço de dependência, fazendo você pensar que não consegue viver mais sem esta pessoa.

·         Amar de verdade é quando as pessoas ficam juntas apesar dos problemas que possam passar

Mára Moura:
Dando continuidade à Meta 2, dos Projetos de Aprendizagem, é possível perceber que estamos no rumo de muitas descobertas (professora e alunos).



A partir dos questionamentos de nossos alunos vamos desenvolvendo nossos projetos, pois as crianças são curiosas por natureza e demonstram que querem aprender.
Assim, a cada momento de incentivo como mediadores, nós professores, vamos vendo sua participação e como gostam de expor o que sentem.
Nos Projetos de Aprendizagem - onde o aluno é o centro e o professor é o mediador - faz-se necessário haver o registro, por parte dos alunos, dos passos que estão dando e de suas descobertas. Para isso, temos um caderno para as devidas anotações individuais e pretendemos preparar um livrão de cada grupo.
Quanto ao uso de tecnologia (celulares e tablets para consultas na internet), é importante ressaltar que usada de modo contextualizado, é capaz de aproximar a rotina em sala de aula daquilo com que os alunos já estão acostumados na vida real, estreitando o relacionamento entre professor e aluno, que passam a compartilhar da mesma realidade.
Dessa forma, esses recursos e acesso à internet via Wi-Fi, estão nos permitindo aulas com vida nova, apresentando conteúdos aos alunos de forma atraente, possibilitando, também, o uso de diferentes espaços, como por exemplo o pátio da escola, com aulas ao ar livre muito apreciadas pelos alunos, saídas de campo, troca de informações pelo Whatsapp, etc. 


A montagem de fotos abaixo evidencia o uso dos celulares como ferramenta de registro do processo de construção  de aprendizagens no PA do Grupo 2:Os Planetas e o Universo - O que é Universo?:
Na escola, juntamente com a profa. Roberta, dos Anos Finais, foi possível organizar duas apresentações de seus alunos do 6º ano, turma 61.
Num primeiro momento, alunas da 61 fizeram uma apresentação em grupo para a turma 42, tratando de informações sobre o Buraco Negro.


Num segundo momento, uma dupla de alunas da turma 61 fez a apresentação, com uso de bolas coloridas em tamanhos diferentes, sobre As Estrelas Anãs.



Essas apresentações, além de aproximar as turmas do anos iniciais e anos finais, proporcionaram exemplos de excelente nível em termos de conhecimento geral acerca dos temas abordados, evidenciando que, para fazer uma apresentação bem feita, há necessidade de estar bem preparados demonstrando o resultado de pesquisas bem feitas e estudadas.


Um projeto para aprender vai ser gerado pelos conflitos, pelas perturbações nesse sistema de significações, que constituem o conhecimento particular do aprendiz. Como poderemos ter acesso a esses sistemas? O próprio aluno não tem consciência dele! Por isso, a escolha das variáveis que vão ser testadas na busca de solução de qualquer problema, precisa ser sustentada por um levantamento de questões feitas pelo próprio estudante. (FAGUNDES, SATO, MAÇADA, 1999, p. 16).


Assim sendo, aprendizagem significativa não é sinônimo de uma aprendizagem correta, uma vez que no processo de troca de informações entre indivíduos de um grupo pode haver o compartilhamento de informações errôneas e distorcidas. 
Isso pode ser observado a partir dos conceitos apresentados entre um grupo de alunos, que relaciona, de certa forma, os novos conceitos com sua bagagem de conhecimentos prévios, sem a preocupação ou a certeza de estarem de fato cientificamente corretos.
Assim, quando descobriram, entre suas pesquisas, algumas respostas a seus questionamentos, orientei-os a esclarecer também todos os termos que desconheciam. Por exemplo, o Grupo 3: Como funciona um vulcão?, ao determinar que um vulcão é “(...) ocorrendo uma fissura da crosta terrestre (...)”, não soube dizer o que significava uma “fissura”, tendo de retomar as pesquisas, pois surgira uma nova dúvida. O mais interessante é que as crianças já se apropriaram dos termos certezas e dúvidas e, quando esse fato ocorreu, logo uma das alunas disse: "Hi, lá vem outra dúvida!"
Como tínhamos  grupos mais adiantados que outros em suas pesquisas, partimos para a síntese de todo o material coletado, lido e discutido, rumo à produção das sínteses. Esse momento gerou muitas desestabilizações no Grupo 5 - Como a eletricidade funciona?, por exemplo. Então, fez-se necessário que eu interagisse e, nesse momento da Meta 2, tive de orientar os alunos quanto a leitura mais atenta e entendimento de como validar suas certezas e responder suas dúvidas, de forma que determinados conceitos realmente tivessem uma apropriação mais científica.


Foi combinado com a turma que faríamos uma 1ª apresentação dos PAs, somente para a turma. Assim eu pude avaliar melhor que construções já haviam apreendido com as pesquisas e, também, acompanhar as formas de apresentação dos grupos, de maneira a dar uma sequência lógica, uma ligação de um tema ao outro. 
Inobstante, além de ter acompanhado a síntese escrita das pesquisas realizadas, também  pude acompanhar a capacidade de síntese oral quanto as afirmações ou não de suas certezas e a validação ou refutação de suas dúvidas. Cito como exemplo a 1ª apresentação do Grupo 3 - Como funciona um vulcão, lembrando que ainda teremos a apresentação final, com participação das famílias e convidados (assim que todos estiverem preparados): 





Na prática estamos experienciando, no desenvolvimento dos Projetos de Aprendizagem, que é possível tornar o aluno autor de seu conhecimento, pois é ele que escolhe suas dúvidas e parte para a avaliação delas. Ou seja, ele parte de seu conhecimento prévio para chegar ao conhecimento particular disso, ou poderá não chegar a esse conhecimento, refutando suas dúvidas. É perceptível que o aluno define e escolhe os problemas a serem investigados, a importância das informações e a relação das respostas às questões que ele ou o grupo selecionou, para, após, expor o conhecimento adquirido. 
Como exemplo, abaixo aluno do Grupo 5 - Iluminando - Como a eletricidade funciona?, após pesquisas sobre energia eólica, fazendo experimento, com acompanhamento dos pais, para demonstrar que é possível carregar uma bateria de celular com a força do vento.




Elenco, abaixo, duas entrevistas realizadas pela aluna Laura, da turma 42, sobre o processo dos Projetos de Aprendizagem que estão acontecendo na turma, respectivamente com uma mãe de aluno (Fernanda - mãe do aluno Vinícius - Grupo 4: Como foi criada a internet?) e com a diretora da EEEF Otaviano Manoel de Oliveira Júnior (Adiana Lessa Acosta).



Referências:
FAGUNDES, Léa da Cruz; SATO, Luciane Sayuri; MAÇADA, Débora Laurino. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! São Paulo: Agência Espacial Brasileira, 2006. Disponível em: <https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1881763/mod_folder/content/0/Aprendizagens%20do%20futuro.pdf?forcedownload=1> Acesso em: 16 abr. 2017.
 
 Mariângela Mastalir:
É importante que ocorra registro, coletivo ou individual, em formato de texto e com reflexões dos alunos sobre o que foi pesquisado comprovando, ou não, suas certezas e suas dúvidas. As famílias irão auxiliar nesse processo em função dos alunos não serem alfabetizados. Os alunos levarão o caderno de tema para casa e as famílias o usarão para registrar o processo de pesquisa realizado em casa. Os quadros elaborados em sala também acompanharão os alunos, oportunizando a visualização por parte das famílias quais as questões que deverão ser respondidas.
É interessante destacar que no decorrer do projeto, cada grupo ficará responsável por colher informações em diferentes fontes (família, internet, outros), a fim de esclarecer a dúvida levantada, posteriormente os grupos compartilham as respostas. A forma com que os alunos buscarão sanar as dúvidas favorecerá ao desenvolvimento da autonomia, além de estabelecer maior relação com sua família e sua pesquisa.
Considero que fato dos alunos poderem trazer, para a sala, algumas respostas às pesquisas a respeito do assunto abordado, favorecerá o interesse pelo tema e o que os levará a maior participação em sala e ampliação do conhecimento.
Na pesquisa inicial sobre animais os alunos conversaram com a professora Geicelaine, professora de ciências, que deu uma definição sobre animais.  

Certezas da semana:

Primeira certeza do grupo 04: o cavalo marinho não come algas. O macho é que fica com os filhotes na barriga dentro de uma bolsa.
Primeira certeza do grupo 05: O hipopótamo é muito grande e pesa muito de 3 a 4 toneladas. O hipopótamo não nasce de um ovo.
            Como o processo de pesquisa ainda está em andamento, os próximos passos serão registrados no decorrer das próximas semanas. Mas para enriquecer o trabalho o mapa conceitual foi elaborado com o retorno das pesquisas que os alunos estão trazendo para a sala.

Maria Soloí:
O projeto estimado por uma semana, fixou-se na sala e contribuiu para que outras salas adotassem o mesmo método. As duvidas temporárias, que se daria certo ou não? se expandiria ou não? Hoje aprovado e assegurado até o final do ano na rotina dos pequenos.

Michelle Toniolo:
É com alegria que damos continuidade ao projeto, os alunos já estão mais familiarizados com suas certezas e dúvidas. Já possuem algumas respostas baseadas nas suas pesquisas. Creio que o fator tempo não ajudou muito, pois as escolas exigem metas a serem seguidas e agora os alunos estão na semana de provas.
Porém, não deixamos de pesquisar e questionar. Desde o início do projeto planejamos fazer o registro através de um blog feito à mão pelos grupos. Infelizmente a escola está sem laboratório de informática, mas mesmo assim tudo foi sendo anotado.
Começamos os registros pelo layout, onde os alunos fizeram uma capa para o grupo. Após isso, iniciamos os registros das semanas 5, 6 e 7. Destaco o grupo 2 sobre o tema água, onde a pergunta de partida é: -Na falta de água no mundo o que acontece com as pessoas?

                                                          Certeza provisória:

- As pessoas podem realmente morrer de sede?

Duvidas temporária:

-Se parar de chover não tem mais água?



Conforme as pesquisas foram sendo realizadas, através do uso da internet, livros e revistas, os alunos iam compartilhando e outros registrando no blog do grupo. Segue abaixo as pesquisas realizadas:

-Na falta de água o que acontece?

Sem água limpa a população adoece e sem saúde as crianças tem dificuldade em aprender e os adultos em trabalhar.


- O que fazer quando parar de chover e não ter mais água?

As reservas mundiais de água doce vão entrar em colapso se a chuva parar. Um estudo das Nações Unidas sobre seres humanos disse que em 2025, 45% da população mundial vão ficar sem água.

Esse problema vai afetar um bilhão de indivíduos, principalmente na no oriente médio e norte da África.

No registro do blog, os alunos fizeram a última parte com um pequeno resumo da conclusão que chegaram dessa primeira versão.

 Na falta de água no mundo, a população adoece, e se parar de chover as reservas vão ficar secas e faltará água.

Partimos para a próxima etapa, o mapa conceitual! Creio que ainda teremos muitas pesquisas pela frente sobre dúvidas e certezas, esse foi só o começo.

Grupo: reflexão da semana:
A partir dos questionamentos de nossos alunos vamos desenvolvendo nossos projetos, pois as crianças são curiosas por natureza e demonstram que querem aprender.
Assim, a cada momento de incentivo como mediadores, nós professores, vamos vendo sua participação e como gostam de expor o que sentem.
Nos Projetos de Aprendizagem - onde o aluno é o centro e o professor é o mediador - faz-se necessário haver o registro, por parte dos alunos, dos passos que estão dando e de suas descobertas. Para isso, temos um caderno para as devidas anotações individuais e pretendemos preparar um livrão de cada grupo.
Quanto ao uso de tecnologia (celulares e tablets para consultas na internet), é importante ressaltar que usada de modo contextualizado, é capaz de aproximar a rotina em sala de aula daquilo com que os alunos já estão acostumados na vida real, estreitando o relacionamento entre professor e aluno, que passam a compartilhar da mesma realidade.
Dessa forma, esses recursos e acesso à internet via Wi-Fi, estão nos permitindo aulas com vida nova, apresentando conteúdos aos alunos de forma atraente, possibilitando, também, o uso de diferentes espaços, como por exemplo o pátio da escola, com aulas ao ar livre muito apreciadas pelos alunos.

É importante que ocorra registro, coletivo ou individual, em formato de texto e com reflexões dos alunos sobre o que foi pesquisado comprovando, ou não, suas certezas e suas dúvidas. As famílias irão auxiliar nesse processo em função dos alunos não serem alfabetizados. Os alunos levarão o caderno de tema para casa e as famílias o usarão para registrar o processo de pesquisa realizado em casa. Os quadros elaborados em sala também acompanharão os alunos, oportunizando a visualização por parte das famílias quais as questões que deverão ser respondidas.

É interessante destacar que no decorrer do projeto, cada grupo ficará responsável por colher informações em diferentes fontes (família, internet, outros), a fim de esclarecer a dúvida levantada, posteriormente os grupos compartilham as respostas. A forma com que os alunos buscarão sanar as dúvidas favorecerá ao desenvolvimento da autonomia, além de estabelecer maior relação com sua família e sua pesquisa.