quinta-feira, 5 de abril de 2018

Unidade 2-Parte 1-Práticas pedagógicas e concepções epistemológicas: alfabetização e letramento, no contexto da educação popular



EDUAD086 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

Polo: Porto Alegre         Turma: D 

Grupo: Eliane Toniolo, Mára Moura, Michelle Toniolo
Região: Metropolitana de Porto Alegre


Eliane Toniolo: 
06/04/2018: 
O conceito de analfabeto dá, muitas vezes, uma cobertura ideológica para que os grupos poderosos simplesmente silenciem os pobres e os grupos menores como negros e pardos. No mundo atual, carecer de leitura e escrita, realmente deixa o cidadão incapacitado de se inserir na sociedade, votar e, até mesmo, compreender candidatos, além de seus direitos e deveres ficarem comprometidos.

07/04/2018: 
Quanto ao diálogo, ficou claro que é ele que impulsiona o pensar crítico-problematizador em relação à condição humana no mundo.  
Segundo Freire (1993, p. 77 apud ALFERES), palavra assume o sentido de dizer o mundo e jazer o mundo. Ou seja, palavra verdadeira é práxis social comprometida com o processo de humanização, em que ação e reflexão estão dialeticamente constituídas:

ação e reflexão, de tal forma solidárias, em um interação tão radical que, sacrificada, ainda que em parte, uma delas, se ressente, imediatamente, a outra. Não há palavra verdadeira que não seja práxis. Daí que dizer a palavra verdadeira seja transformar o mundo. (p, 77)


08/04/2018: 

Referências:

ALFERES, Márcia Aparecida. Alfabetização e Letramento: tecendo relações com o pensamento de Paulo Freire. Disponível em:


Mára Moura:
06/04/2018: 
Alfabetização numa perspectiva funcional, segundo Giroux (in FREIRE, 1990) é “ ligada a interesses econômicos concebidos de maneira acanhada, ou a uma ideologia destinada a iniciar os pobres, os desprivilegiados e as minorias na lógica de uma tradição cultural unitária e dominante”. Assim, para a alfabetização, haveria a necessidade de formar mais trabalhadores para ocupações que exigem leitura "funcional" e habilidade para escrever, servindo aos interesses políticos conservadores e, consequentemente, à cultura dominante, a qual determinaria o que deve ser valorizado como história, competência linguística, experiência de vida e padrões de vida em sociedade, e essa seria uma prática alienante e universalizante.

07/04/2018: 
Segundo Borges (in STRECK, REDIN, ZITKOSKI, 2016, p. 34):

Sem sombra de dúvida, as intervenções de Freire passam a demarcar, criticamente, sua concepção de alfabetização-educação, ou seja, de que há duas possibilidades de fazer pedagogia: uma, a partir de uma prática alienante e universalizante; outra, a partir de uma prática libertadora e dialógica, pois não há neutralidade em alfabetização-educação.

Ainda, conforme apontamentos de Borges (in STRECK, REDIN, ZITKOSKI, 2016, p. 35):
Aprender a ler e escrever, mesmo que seja um desejo individual legítimo (para melhorar de vida) e uma necessidade imposta socialmente, não pode esgotar-se nesses dois aspectos, ao contrário, a alfabetização precisa ser compreendida como um conhecimento ampliador, pois alfabetizar-se "é participar, junto com outras pessoas, de um universo ampliado da própria curiosidade humana. Essa matriz da consciência, junto com o conhecimento e o sofrimento" (BRANDÃO, 2006, p.441).

08/04/2018: 
Para Freire (1985), o processo de alfabetização caracteriza-se no interior de um projeto político que deve garantir o direito a cada educando de afirmar sua própria voz, pois, segundo o autor, “a alfabetização não é um jogo de palavras; é a consciência reflexiva da cultura, a reconstrução crítica do mundo humano, a abertura de novos caminhos (...) A alfabetização, portanto, é toda a pedagogia: aprender a ler é aprender a dizer a sua palavra” (FREIRE, 1985, p. 14 apud ALFERES, s/d, p. 2).
Ainda sobre alfabetização, Alferes (s/d) afirma que:

Atualmente, para que possamos nos considerar alfabetizados, não basta saber ler e escrever, ou seja, a ideia de alfabetização vai muito além do domínio do alfabeto. Na perspectiva de Freire (1999a) a educação que visa alfabetizar de fato, tem que ser também uma educação problematizadora, que serve à libertação, realizando a superação da contradição entre educador-educandos. Afirma a dialogicidade e se faz dialógica, buscando a negação do homem enquanto ser abstrato, isolado, solto, desligado do mundo. (p. 5)

Referências:

ALFERES, Márcia Aparecida. Alfabetização e Letramento: tecendo relações com o pensamento de Paulo Freire. Disponível em:

BORGES, Liana da Silva. Alfabetização. In STRECK, Danilo R; REDIN, Euclides, ZITKOSKI, Jaime José. Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica Editora. 2016. 3a edição. Disponível em:

GIROUX, H. A. Alfabetização e a pedagogia do empowerment político. In: FREIRE, P.; MACEDO, D. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. Disponível em:


Michelle Toniolo:
06/04/2018: 
Sobre o analfabetismo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), O Brasil tem 11,8 milhões de analfabetos, ou seja, pessoas que não sabem ler e escrever um bilhete simples.
Conforme Giroux (s/d, p. 2), “o analfabetismo não é meramente a incapacidade de ler e escrever; é também um indicador cultural para nomear formas de diferença dentro da lógica da teoria da privação cultural”. Realmente, quando nos deparamos com o conceito de analfabetismo, somos remetidos a algo além da incapacidade de ler e escrever, pois existe uma perda de uma vantagem social e cultural.
A privação cultural reduz as possibilidades econômicas e sociais do adulto. Portanto, o analfabetismo traz privações de longa distância e principalmente a perda de bens culturais. A condição da pessoa analfabeta acabou transformando-se num estigma negativo e excludente.
É difícil conceber essa realidade tão presente no Brasil, quando pesquisamos e nos deparamos com as estatísticas, não imaginamos o alcance do analfabetismo e suas privações. Aqui no Rio Grande do Sul, raramente encontramos um jovem que não saiba ler ou escrever um bilhete simples, geralmente são pessoas idosas que não tiveram acesso à escola no interior de onde moravam.

07/04/2018: 
Sobre conscientização, Freire (1985, apud ALFERES) aborda que “a alfabetização não é um jogo de palavras; é a consciência reflexiva da cultura, a reconstrução crítica do mundo humano, a abertura de novos caminhos (...)”.
A alfabetização numa perspectiva crítica pretende proporcionar o amadurecimento da consciência, problematizar os conflitos e as diferenças de classes existentes na sociedade. Um educando que possui a consciência crítica irá refletir, meditar e se tornar uma pessoa capaz.
Na perspectiva de Freire (1999ª, apud ALFERES) a “educação que visa alfabetizar de fato, tem que ser também uma educação problematizadora, que serve à libertação, realizando a superação da contradição entre educador-educandos”. Nesse aspecto, a tomada de consciência de que alfabetização vai muito além de se aprender o alfabeto é primordial.
É imprescindível refletir nos nossos métodos enquanto educadores, e o papel da alfabetização em nossas práticas docentes.

08/04/2018: 
Referências:

ALFERES, Márcia Aparecida. Alfabetização e Letramento: tecendo relações com o pensamento de Paulo Freire. Disponível em:

GIROUX, H. A. Alfabetização e a pedagogia do empowerment político. In: FREIRE, P.; MACEDO, D. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. Disponível em:

https://moodle.ufrgs.br/mod/resource/view.php?id=1465869 Acesso em 6 de abr. 2018.

SITE Valor econômico. IBGE: Brasil tem 11,8 milhões de analfabetos; metade está no Nordeste. Publicado em 21/12/2017. Disponível em:
<http://www.valor.com.br/brasil/5234641/ibge-brasil-tem-118-milhoes-de-analfabetos-metade-esta-no-nordeste> Acesso em 6 abr.2018.


quinta-feira, 15 de junho de 2017

Grupo 1 - Meta 5: Projetos de Aprendizagem - Relatório

  
O Relatório dos Projetos de Aprendizagem tem como objetivo desenvolver análises e reflexões sobre cada etapa desenvolvida no PA, com base no Plano de Ação, usando o Referencial Teórico indicado na Interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação.

Nosso grupo (grupo–1) organizou uma proposta para trabalhar os Projetos de Aprendizagem, registrando num blog o andamento das metas/etapas do desenvolvimento dos projetos, onde fizemos postagens semanais, apresentando evidências do desenvolvimento dos projetos em cada meta/etapa e a descrição das ações e reflexões.

Quanto as vivências e experiências, destacamos que foram muitas, pois cada meta/etapa desenvolvida junto aos alunos nos propiciaram realmente a construção de um Projeto de Aprendizagem em Ação.

No caso das professoras/alunas Eliane Toniolo e Michelle Toniolo, os PA’s foram desenvolvidos na mesma escola e turma – 4º ano, onde vivenciaram juntas as experiências, sendo que na Meta 1 observaram a motivação dos alunos diante de suas próprias perguntas, porém os pais não se mostraram apoiadores, mas a escola deu total apoio. Na meta 2, os alunos se mostraram bastante interessados na sequência do projeto, e a partir disso realizaram as pesquisas em casa com a família e a ajuda da internet. Na Meta 3, a construção do mapa conceitual foi bem interessante, porém tiveram dificuldade em realizá-lo, mas com a ajuda de exemplos feitos no quadro houve superação. Na Meta 4, o plano de ação fez com que refletissem os objetivos traçados, como os alunos aprendem e pesquisam com prazer, e o que poderiam ter feito a mais nos PA’s.

Em relação a professora/aluna Mára Moura, o desenvolvimento dos PA’s deu-se com uma turma de 4º ano, sendo contemplada toda a turma com a formação de 6 (seis) grupos de pesquisa e investigação, cada um com tema de escolha própria. Na Meta 1, destacou que, na disparada os PA’s, experienciou movimentos, conflitos e colaborações, enfrentando a ausência de laboratório de informática em sua escola através da promoção de reunião com os pais e equipe diretiva escolar para informar da metodologia a ser utilizada com a turma e necessidade do uso de tecnologia, como: celulares, tabletes e rede wifi para as devidas pesquisas investigativas. Logo percebeu que as experiências escolares poderiam ser estruturadas e alicerçadas na colaboração, cooperação e intercâmbio de pontos de vista, na caminhada conjunta para o conhecimento. Na meta 2, priorizou a participação ativa dos alunos na construção de suas aprendizagens através de perguntas e questionamentos que nortearam a pesquisa investigativa e o aprofundamento dos temas. Os alunos deram retorno evidenciando atitude de pesquisa, demonstrando valorizar a autonomia e a elaboração coletiva, pois os grupos além de pesquisar, trocaram, debateram e relacionaram conceitos, o que afirmou que a aprendizagem pela busca e pela descoberta nos PA’s foi eficiente, renovando e ressignificando seus interesses. Na Meta 3, os Mapas Conceituais foram realizados como caminhos das aprendizagens construídas nos projetos. Para isso, foram apresentados exemplos impressos e simples como modelos para as produções dos mapas dos grupos. E, embora com alguma dificuldade, os alunos conseguiram organizar os conceitos construídos em forma de MC’s, produzidos manualmente que, após, foram digitalizados pela professora. Na Meta 4, o Plano de Ação além de permitir o registro de todo um mapeamento sobre os objetivos e ações do PA, levou à retomada de todas as etapas já realizadas nos Projetos de Aprendizagem e a explicação das atividades ainda por realizar, sendo de grande importância na avaliação das estratégias utilizadas.

Quanto a professora/aluna Mariângela Mastalir, realizou as metas com uma turma de 1º ano. Na Meta 1, ela destacou a importância de abordar as diferenças (alunos PNEEs) e que houve participação ativa dos alunos. Na Meta 2, o debate realizado pelos alunos foi envolvente, mostrando suas curiosidades e vontade de participarem do PA, e, embora tivessem dificuldade de diferenciar o que é dúvida e o que é certeza, a meta foi alcançada. Na Meta 3, a construção do Mapa Conceitual deu-se com cada grupo, sendo anotado, no quadro, respostas às perguntas da professora de modo que os alunos puderam visualizar como se monta um mapa usando informações trazidas pelas pesquisas. Na Meta 4, a reflexão sobre todo o desenvolvimento do trabalho foi gratificante e, com certeza, mostrou que vale o esforço de se trabalhar mais com PA’s.

A professora/aluna Maria Soloí, realizou a atividade com uma turma de Maternal II-B (3/4 anos), onde o início do projeto foi difícil, pois a escola não foi muito receptiva ao PA. Através de um local da sala propício para que os alunos aprendessem e se aproximassem dos livros, ela iniciou seu projeto, desenvolvendo as certezas e as dúvidas.

Ao analisar as potências e as limitações dos Projetos de Aprendizagem vivenciadas em cada meta, percebemos, na Meta 1, o enfrentamento de resistências, medos e limites frente a metodologia de projetos e, consequentemente, dos sentimentos gerados (ansiedade, insegurança, etc.). Percebemos, também, o trabalho inovador e desafiador que rompe com resistências aprendidas, ressignificando o papel das professoras (orientar/mediar) e dos alunos (construir suas aprendizagens de forma ativa). Assim, demos início a construção ativa das aprendizagens em mediação com os alunos e consideramos que, nessa meta, as principais limitações foram: a resistência às mudanças e à desacomodação, já que havia no âmbito escolar a prática de projetos partindo do interesse do professor (centrado nos conteúdos previstos no currículo) e a falta e/ou precariedade dos laboratórios de informática.

Na Meta 2, houve o inventário de conhecimentos, onde dúvidas e certezas foram o foco das discussões e debates dos alunos. A formação dos grupos a partir dos temas de interesse fortaleceu a colaboração dentro dos grupos e gerou muita curiosidade sobre os temas dos demais grupos, permitindo a troca de conhecimentos, bem como atividades diversificadas e diferenciadas da rotina de aula. Houve o envolvimento das famílias, colaboradores externos e o uso de diferentes fontes de informação. Entretanto, alguns pais, por falta de entendimento, estranharam essa forma de aprender por meio de perguntas e pesquisa, questionando a falta de “conteúdos” no caderno dos filhos.

Na Meta 3, o Mapa Conceitual (MC) foi uma estratégia de ensino eficaz, pois o utilizamos como forma de observar como é que os alunos estruturam seus conhecimentos e constatamos que passam a conhecer mais sobre o tema em estudo, havendo um aumento significativo em suas aprendizagens, pois retomam, organizam e sistematizam conceitos, colocando-os em relação. Ao usar a estratégia pedagógica de MC's como "modelos", propiciamos que os alunos compreendessem a ideia e fizessem, ao seu modo, a proposta em questão. A limitação foi a falta de laboratórios de informática para a devida construção dos mapas conceituais dos grupos de PA’s, inviabilizando o acesso aos mecanismos disponíveis na web para isso.

Na Meta 4, o Plano de Ação foi fundamental para que analisássemos e refletíssemos o trabalho desenvolvido pelo grupo 1, pois através de sua construção tivemos uma ideia globalizada dos objetivos, tempos, procedimentos didáticos e metodologias utilizadas nos Projetos de Aprendizagem desenvolvidos com os alunos. Nele, retomamos e explicamos todas as etapas realizadas nos PA’s e as atividades ainda por realizar.  Visualizar tudo que foi realizado em um documento, nos fez ter uma visão bem clara dos projetos, e vislumbramos mudanças que poderiam ser feitas e os benefícios que nossos alunos tiveram, pois através do Plano de Ação é possível identificar, corrigir e até prevenir eventuais problemas que possam prejudicar o andamento das atividades.

Ao trabalharmos os Projetos de Aprendizagem como uma metodologia de ação pedagógica, ficou evidente que cabe ao professor orientar e mediar o processo de construção da aprendizagem para que o aluno se sinta responsável pela sua própria aprendizagem. Então, ao aplicarmos a metodologia de Projetos de Aprendizagem em nossas escolas, rumamos à mudança no ensino/aprendizagem e, consequentemente, à mudança na educação. Isso porque oportunizamos, na prática, um espaço de construção de conceitos e visão de mundo, a partir da realidade e curiosidade dos alunos.


Quando o aprendiz é desafiado a questionar, quando ele se perturba e necessita pensar para expressar suas dúvidas, quando lhe é permitido formular questões que tenham significação para ele, emergindo de sua história de vida, de seus interesses, seus valores e condições pessoais, passa a desenvolver a competência para formular e equacionar problemas. Quem consegue formular com clareza um problema, a ser resolvido, começa a aprender a definir as direções de sua atividade (FAGUNDES, SATO, MAÇADA, 1999, p. 16).

Assim, nossa reflexão coletiva evidencia a metodologia que nós, professoras, adotamos com nossos alunos. Ela revela a forma como compreendemos, consciente ou inconscientemente, o processo de aprendizagem. E nossas concepções e entendimentos desse processo também determinam diferentes funções e papéis que assumimos em sala de aula.
Enfim, fomos convocadas ao objetivo maior de nossa missão: reconstruir o processo de ensino/aprendizagem através daquilo em que acreditamos, ou seja, promover por meio da investigação e pesquisa a oportunidade de nossos alunos serem protagonistas de seu processo de construção da aprendizagem. E, para isso, foi fundamental a ação através de uma pedagogia de projetos ativa.
Sobre o papel do professor, Lèvy (1997) afirma que:


A função-mor do docente não pode mais ser uma difusão dos conhecimentos.... Sua competência deve deslocar-se para o lado do incentivo para aprender e pensar... Sua atividade terá como centro o acompanhamento e o gerenciamento dos aprendizados: incitação ao intercâmbio dos saberes, mediação relacional e simbólica, pilotagem personalizada dos percursos de aprendizado etc.” (LÉVY 1997).

Destarte, desejamos que nossos alunos sejam sujeitos pensantes, pois segundo Fagundes et al. (2006, p. 18):

  
Se o ser humano deixa de ser uma criança perguntadora, curiosa, inventiva, confiante em sua capacidade de pensar, entusiasmado por explorações e por descobertas, persistente nas suas buscas de soluções, é porque nós, que o educamos, decidimos “domesticar” essa criança, em vez de ajudá-la a aprender, a continuar aprendendo e descobrindo. (FAGUNDES et al. (2006, p. 18)
  
Portanto ao aplicarmos a metodologia de Projeto de Aprendizagem junto às nossas escolas e alunos, estamos caminhando em direção à mudança no ensino/aprendizagem, mudança na educação, pois estamos oportunizando, na prática, que nossos alunos tenham um espaço de construção de conceitos e visão de mundo, a partir de sua realidade, de suas curiosidades. 



Referências:

FAGUNDES, Léa da Cruz; SATO, Luciane Sayuri; MAÇADA, Débora Laurino. Aprendizes do futuro: as inovações começaram! São Paulo: Agência Espacial Brasileira, 2006. Disponível em: https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1881763/mod_folder/content/0/Aprendizagens%20do%20futuro.pdf?forcedownload=1  Acesso em: 16 abr. 2017.

FAGUNDES, Léa da Cruz, ARAGÓN, Rosane, BASSO, Marcus Vinicius de Azevedo, BITTENCOURT, Juliano de Vargas, MENEZES, Crediné Silva de, MONTEIRO, Valéria Cristina. Projetos de Aprendizagem: uma experiência mediada por ambientes telemáticos. Revista brasileira de informática na educação. Florianópolis. Vol. 14, no. 1 (jan./abr. 2006), p. 29-39. Disponível em:

LÉVY, Pierre. A Nova Relação com o Saber. Capturado em 20 de jan 1999. Online. Disponível em:

domingo, 11 de junho de 2017

Grupo 1 - Meta 4: Projetos de Aprendizagem - Plano de Ação


Eliane Toniolo:
Plano de Ação
Meta:1 Questões de Pesquisa  Realização: 3/04 a 20/04

·         Levantar os temas de interesse e as questões de pesquisa dos/as alunos/as, a fim de desenvolver um Projeto de Aprendizagem nas turmas (ou em espaços não escolares).
·         Respeitar a opinião do outro.
·         Aprender a ouvir os colegas.
·         Compartilhar saberes e descobertas.
·         Buscar a solução de problemas.
·         Desenvolver um processo de construção de conhecimento
·         Proporcionar aos alunos uma forma de aprendizado diferenciado, levando-os a busca de seus próprios interesses.

·         Aguçar o interesse dos alunos através da pesquisa, reflexão e questionamentos.

·         Compreender a importância da pesquisa.

·         Conscientizar os alunos dos benefícios de trabalhar em grupo.

·         Reconhecer a importância de um projeto de aprendizagem, bem como seus passos e objetivo:
      
      Desenvolvimento da Meta:1

Comecei o Projeto de Aprendizagem com a minha turma do quarto ano da E.E.EM.Dr. Ruy Coelho Gonçalves, localizada na cidade de Guaíba no bairro Santa Rita,incentivando as crianças a se expressarem quanto as suas curiosidades, indagando-as do seguinte modo:
- Se vocês pudessem escolher algo para estudar, o que escolheriam?
- Qual o assunto que lhes interessa?
- O que lhes chama a atenção?
- Pode ser qualquer assunto, qualquer coisa.
Então as crianças começaram a se expressar oralmente, cada qual com a sua questão.
*O vulcão foi feito de lamas ou de pedras? Rafael
*Sem a lua o que acontece com o mar? Weldell
*O mundo foi feito de que? Antônio
*Por que existem as estrelas? Eduarda
*Em que ano surgiu a primeira pessoa no mundo? Ana
*Na falta de água o que as pessoas vão fazer? Andriele
* Existem descendentes dos índios guaranis? Verônica
* Os índios brigam em outros países? Nathan
* Por que a gente se apaixona? Aghta
* Por que o céu é azul? Sandrini
* Por que as pessoas não podem ser vegetarianas? Lucas Barbosa
* Por que o sol nasce do lado leste? Janine
* Por que o mundo é redondo? Lucas Silveira
* Por que o sol gira em torno da terra?Gabriel
* Por que a nuvem é branca?Maria
* Por que os números são infinitos? Dominike
* Por que o sol é tão quente? Guilherme
* Por que o leão é bravo? Robson

Surgiram muitos assuntos interessantes, questões que pude interligar umas com as outras, para a formação dos grupos. As crianças pareciam meio inibidas para relatar as suas curiosidades, mas logo se sentiram a vontade e começaram a participar.
Na etapa de formação dos grupos, achei difícil o manejo com os alunos, pois eles queriam pertencer a um grupo por afinidades e não por centro de interesses. Durante esta etapa ocorreram muitos conflitos, muita movimentação e discussão entre eles.

Atividades Realizadas;

Levantamento das perguntas.
Registro no quadro.
Agrupamento de grupos por centro de interesses.
Nesta etapa realizamos a capa do blog de cada grupo com folha de oficio, os alunos demonstraram empenho e interesse, cada um participou de alguma forma nesta construção do blog.

Meta :2 Dúvidas e Certezas: Realização: 24/04 a 11/05

 Objetivos:

·         Elaborar um Inventário de Conhecimentos, contendo dúvidas a serem esclarecidas e certezas a serem validadas, mediante atividades de pesquisa e aprofundamento.
·         Desestabilizar os alunos quanto às certezas.
·         Encontrar certezas e reconstruí-las em novas certezas.
·         Buscar soluções para as dúvidas que surgiram

          Desenvolvimento  da meta 2:

 Os alunos novamente reuniram-se em grupo e mostraram-se bastante interessados na sequencia do projeto
Eu e a professora Michele pegamos as questões de cada grupo e registramos no quadro:
·        O mundo foi feito de que?
·        Na falta de água o que acontece com as pessoas?
·        Por que os números não acabam?
·        Por que as pessoas se apaixonam?
 Eu gostei muito de fazer a desestabilização nos meus alunos, em especial no grupo do amor. Eles afirmaram que as pessoas se apaixonam porque a pessoa é bonita! Perguntei: - E os feios ninguém se apaixona por eles?
O grupo ficou completamente desestabilizado, sem saber o que responder, a certeza que tinham no começo virou uma grande dúvida.
Continuando com este grupo, eles responderam que a pessoa se apaixona pelos olhares.
 Perguntei: - Mas quem é cego, não se apaixona?
Novamente o grupo ficou chocado com a questão levantada.
Outra certeza levantada por este grupo foi: As pessoas se apaixonam por que se conhecem.
Perguntei: Nós todos aqui nos conhecemos, somos todos apaixonados?
Responderam: - Claro que não.
O que o grupo afirmou antes com certeza passou a ser dúvida

Atividade Realizada: .

Registramos no quadro as certezas e as dúvidas levantadas
Logo após o levantamento das certezas e dúvidas, passamos a construir a segunda página do blog, onde os alunos passaram a registrar as certezas e dúvidas.
Deu-se inicio as pesquisas, que foram realizadas com a ajuda dos responsáveis,
Sendo utilizada a internet, livros, entrevistas.
Com as pesquisas em mãos, demos inicio a construção da síntese, os alunos necessitaram da intervenção da professora para realiza-la.
Apresentação oral das pesquisas realizadas por um ou mais representante do grupo.

Meta:3 Mapa Conceitual          Realização: 12/05 a 20/05

Objetivos:

Construir, com os/as alunos/as um Mapa Conceitual sobre um dos temas trabalhados no PA, ensinando-as a sintetizar e relacionar aprendizagens.
Organizar e representar graficamente o conhecimento.
Organizar as ideias.

Desenvolvimento da Meta:

Apresentamos aos alunos o que é um mapa conceitual. Demonstramos no quadro como se faz, e que os grupos poderiam realizar um baseado nas suas pesquisas, contemplando as dúvidas e as certezas.

Atividade Realizada:

Após a explicação do que se trata um mapa conceitual, realizamos um para cada grupo como exemplo no quadro, no entanto os alunos iam registrando no blog do grupo, para realizarem um segundo mapa de acordo com suas ideias.
A proposta do mapa de relacionar as aprendizagens trouxe aos alunos uma nova forma de sintetizar o que aprendem.
Incentivamos a fazerem na internet após pronto o mapa conceitual.

Meta:4    Plano de Ação:   Realização: 29/05 a 15/06

Elaborar o Plano de Ação retomando todas as etapas/metas já desenvolvidas e as atividades por desenvolver, a fim de integralizar o planejamento e a execução do PA em um único documento.
Desenvolvimento da Meta: 4

Elaborar o Plano de Ação numa forma integrada, em um único documento.

Atividade Realizada:

Atividade solicitada pela interdisciplina do projeto dos PAs.  Registrar passo a passo das metas feitas com as turmas num único documento desde a meta 1.

Meta: 5 Relatório      Realização

Objetivo:

Desenvolver, com base no Plano de Ação, análises e reflexões sobre cada etapa desenvolvida no PA, usando o Referencial Teórico indicado na interdisciplina.
Atividades Realizadas:

Será solicitado na 14ª e 15ª semanas.


Referências:
UFRGS – Interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação. Projetos de Aprendizagem: Planos de Ação (Meta 4). 2017. Disponível em:
BLOGGER Projeto Pedagógico  em Ação. Disponível em http://projetopedagogicoacao2017.logspot.com.br/2017/05/

Obs. Essa atividade foi realizada em parceria da minha irmã Michele  Toniolo que não  está lecionando atualmente.


Mára Moura:
Conforme aprendizagens construídas através da Interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação, elaborar o Plano de Ação é uma etapa muito importante no Projeto de Aprendizagem, pois permite ter uma ideia globalizada dos objetivos, tempos, procedimentos didáticos e metodologias utilizadas nos Projetos de Aprendizagem. Nele, são retomadas e explicadas todas as etapas já realizadas no Projeto de Aprendizagem e as atividades ainda por realizar. 

METAS
OBJETIVOS
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
BREVE DESCRIÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA META
ATIVIDADES REALIZADAS
Meta 1 - Questões de Pesquisa
Levantar os temas de interesse e as questões de pesquisa dos/as alunos/as, a fim de desenvolver um Projeto de Aprendizagem na turma e em espaços não escolares, como reuniões de grupos em casa, expedição exploratória com saídas de campo.

10/04 a 20/04
Após explicar para a turma sobre o funcionamento de um PA, o que causou "estranhamento" já que não esperavam uma proposta de pedagogia por projetos, propus atividade de registro do que gostariam de saber, mas nunca tiveram oportunidade antes, para disparar a formulação de temas de interesse e questões de pesquisa. As perguntas foram registradas no quadro e agrupadas por temas. Os temas foram discutidos e, de forma colaborativa, escolhemos as questões de pesquisa:
1)    É possível viajar para o passado e futuro?
2)    O que é planeta e universo?
3)    O que é um vulcão?
4)    O que é a internet?
5)    Como funciona a eletricidade?
6)    O que é área 51?
A turma foi organizada em 6 (seis) grupos, a fim de realizar a Meta 2 de pesquisa e aprofundamento.  
Conversa com os pais dos alunos comunicando que usaríamos a metodologia de Projetos de Aprendizagem na construção de aprendizagens da turma 42.

Dinâmica individual onde os/as alunos/as escreviam sobre seus temas de interesse, na forma de perguntas e questões a partir de lançamento da questão:
─ O que gostariam de saber (qualquer assunto), mas nunca tiveram oportunidade antes?
Leitura das respostas dadas e registro geral no quadro verde.
Agrupamento das respostas por aproximação de temas.
Conversa informal e descontraída com a turma, explicando sobre o desenvolvimento de um PA;
Troca de opiniões e delimitação das questões de pesquisa do PA; Exposição das questões formuladas,
1)    É possível viajar para o passado e futuro?
2)    O que é planeta e universo?
3)    O que é um vulcão?
4)    O que é a internet?
5)    Como funciona a eletricidade?
6)    O que é área 51?
Organização dos grupos de trabalho, conforme tema de interesse em pesquisa para a realização da Meta 2.
Meta 2 - Dúvidas e Certezas
Elaborar um Inventário de Conhecimentos, contendo dúvidas a serem esclarecidas e certezas a serem validadas, mediante atividades de pesquisa e aprofundamento.

24/04 a 11/05 
Após o agrupamento dos alunos com questões afins, de forma conjunta, cada grupo analisou as questões colocadas inicialmente na Meta 1, reformulando e criando uma pergunta representativa dos interesses do grupo – a Questão Norteadora da pesquisa. Escolhida a questão, cada grupo organizou um quadro no qual elaborou suas certezas provisórias (seu conhecimento prévio sem consulta de fontes) e suas dúvidas temporárias (o que falta saber), ou seja, assim ocorreu a tomada de consciência do que ansiavam conhecer.
Atividade em grupo: Lapidação das Questões Norteadoras dos PA’s:
1)    Passado e Futuro – Uma viagem na linha do tempo é possível?
2)    Os Planetas e o Universo – O que é universo?
3)    Como funciona um vulcão?
4)    Como foi criada a internet?
5)    Iluminando – Como a eletricidade funciona?
6)    O que é área 51?
Atividade em grupo: Formulação escrita das certezas provisórias a serem validadas e das dúvidas temporárias a serem esclarecidas.
Atividade em grupo: Construção de quadro com o agrupamento das certezas e dúvidas em unidades de investigação.
Atividade coletiva:  Conversa sobre a necessidade de registro, escrito ou por imagens, de tudo que fosse realizado nos PA’s e sobre a necessidade de registrar os links pesquisados na internet.
Atividade coletiva: eleição por voto aberto do(a) colega com função de repórter oficial da turma (Laura) e suplentes (Ana Lia e Gabriel). A repórter tem como função a apresentação dos grupos e entrevistas a pais de alunos, diretora, vice-diretora, colegas, etc. sobre os PA’s.
Atividade em grupo – na sala e no pátio da escola: Pesquisas em fontes secundárias: livros, revistas, jornais e internet (com aviso prévio para levarem celulares e tabletes para a escola e solicitação da rede wifi à direção da escola)
Atividade individual ou em grupo – em casa (conforme possibilidade e autorização e combinações entre os pais): aprofundamento das pesquisas.
Atividade de observação e debate sobre fontes primárias: apresentações assistidas sobre O Buraco Negro (no pátio da escola) e As Estrelas Anãs (na sala de aula), feitas pela turma 61 e explicações extras da profa. Roberta - Ciências.
Atividade em grupo: aprofundamento das pesquisas através de consultas em livros e revistas na biblioteca ambulante do SESI – registros por fotos.
10ª Expedição investigativa ao Planetário: atividade de saída de campo do Grupo 2: Os Planetas e o Universo – O que é universo?, sob responsabilidade dos pais.
11ª Atividade coletiva: compartilhamento em sala de aula da coleta de dados e informações sobre os temas, análise e discussão das descobertas.
12ª Atividade em grupo: seleção das informações relevantes para elaboração da síntese das aprendizagens.
13ª Atividade em grupo: como elaborar a síntese – sugestões de modelo de trabalho a ser confeccionado pelos grupos para entrega em dia preestabelecido.
Meta 3 – Mapa Conceitual
Construir, com os/as alunos/as um Mapa Conceitual sobre um dos temas trabalhados no PA, ensinando-as a sintetizar e relacionar aprendizagens.

15 a 18/05 
Após a Meta 2, foram produzidos os Mapas conceituais através de explicações e exemplificações no quadro e por meio de material impresso. Os (As) alunos(as) partiram do conceito principal e formularam seus mapas conceituais repensando e analisando suas aprendizagens como um caminho, de forma decrescente.  Foi uma estratégia de ensino eficaz, utilizada como forma de observar como é que os alunos estruturam seus conhecimentos e foi constatado que passam a conhecer mais sobre o tema em estudo, havendo um aumento significativo em suas aprendizagens.
Atividade coletiva e em grupo: conversa com a turma sobre construir um “caminho”, um Mapa Conceitual daquilo que aprenderam nos projetos, com fornecimento de modelos impressos e exemplificação no quadro.



Atividade em grupo: Após concluírem seus mapas entregaram para a professora que os digitalizou.

Atividades extras
  Atividade de revisão das etapas realizadas no PA (até a síntese).

Atividade coletiva: conversa sobre a conclusão do trabalho escrito, estabelecendo perguntas a serem respondidas pelos grupos sobre a construção dos PA’s:
1.    Como o PA foi desenvolvido?
2.    Como foi trabalhar em grupo?
3.    Houveram problemas? Quais?
4.    O grupo gostou/não gostou de realizar o PA? Por quê?
Roda de conversa sobre as apresentações dos PA’s desenvolvidos pelos grupos, com sugestões de ferramentas que podem auxiliá-los, como: cartazes, maquetes, experimentos, etc. 
Primeira apresentação dos Grupos sobre as aprendizagens construídas (para colegas, professora, diretora e vice-diretora).
1)    Passado e Futuro – Uma viagem na linha do tempo é possível? (31/05/17)
2)    Os Planetas e o Universo – O que é universo? (30/05/17)
3)    Como funciona um vulcão? (19/05/17)
4)    Como foi criada a internet? (31/05/17)
5)    Iluminando – Como a eletricidade funciona? (30/05/17)
6)    O que é área 51? (31/05/17)

Entrega dos trabalhos ecritos sobre o desenvolvimento do PA - por grupo.


Segunda apresentação dos Grupos sobre as aprendizagens construídas (para colegas, professora, pais e convidados. Data prevista: 20/06/17.

Meta 4 – Plano de Ação
Elaborar o Plano de Ação retomando todas as etapas/metas já desenvolvidas e as atividades por desenvolver, a fim de integralizar o planejamento e a execução do PA em um único documento.

29/5 a 15/06 
A confecção do Plano de Ação permitiu a retomada de todas as etapas dos Projetos de Aprendizagem desenvolvidos no 4º ano, turma: 42, da EEEF Otaviano Manuel de Oliveira Júnior. E proporcionou uma ideia globalizada dos objetivos, tempos, espaços, procedimentos didáticos e metodologias utilizadas nos PA’s.
Atividade individual desenvolvida pela professora: integralização do planejamento e execução dos PA’s através de construção de quadro com o Plano de Ação, indicando todas as atividades realizadas no Projeto de Aprendizagem, a partir da Meta 2 e as atividades ainda por realizar.
Meta 5 - Relatório
Desenvolver, com base no Plano de Ação, análises e reflexões sobre cada etapa desenvolvida no PA, usando o Referencial Teórico indicado na interdisciplina.



Será solicitado na 14ª e 15ª semanas.



Referência:

UFRGS – Interdisciplina Projeto Pedagógico em Ação. Projetos de Aprendizagem: Planos de Ação (Meta 4). 2017. Disponível em:


Mariângela Mastalir:
Quadro sobre o Plano de Ação: 

METAS
OBJETIVOS
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
BREVE DESCRIÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DA META
ATIVIDADES REALIZADAS
Meta 1 –



Questões de Pesquisa
   Levantar o tema de  interesse e as questões de pesquisa dos/as alunos/as, a fim de desenvolver um Projeto de Aprendizagem na turma A15.

  De 10/4 a 24/4
     No início do projeto nominado “O que a turma A15 deseja aprender” os alunos, com o auxílio da professora levantaram diferentes questões sobre tudo o que desejavam conhecer a respeito deste tema. Para melhor visualizar a organização dos alunos foi elaborado, com o auxílio da professora, dois quadros, onde foram inseridas as questões abordadas.
   Durante esse processo foi explicado aos alunos o que significava dúvida e certeza.
     1ª Organização dos grupos de trabalho para a realização da Meta 2.
     2ª Conversa informal com a turma, explicando sobre o desenvolvimento de um projeto que seja do interesse dos alunos;
      3ª Dinâmica em grupo onde os alunos conversam sobre o que desejam pesquisar.
     4° Alunos conversam sobre o seu tema de interesse, levantando perguntas e questões;
      5º Nome do projeto: “ O que a turma A15 deseja aprender? ”

Meta 2 –

Dúvidas e Certezas
 
  Elaborar um Inventário de Conhecimentos, contendo dúvidas a serem esclarecidas e certezas a serem validadas, mediante atividades de pesquisa e aprofundamento.


 De 27/4 a 13/5

    Colocar em prática e o levantamento que a curiosidade sobre o tema estava bastante presente nas conversas dos grupos dos alunos. 
    No início do projeto nominado “O que a turma A15 deseja aprender” os alunos, com o auxílio da professora levantaram diferentes questões sobre tudo o que desejavam conhecer a respeito deste tema. Para melhor visualizar a organização dos alunos foi elaborado, com o auxílio da professora, dois quadros, onde foram inseridas as questões abordadas.


O que sabemos sobre os animais?
O que não sabemos sobre os animais?

ELES VOAM
ELES COMEM: FRUTA, GRAMA E COMIDA;
ELES VIVEM NA ÁGUA;
ELES COLOCAM OVOS;
ELES TÊM PENA;
ELES TÊM DENTES;
ELES TÊM PATAS;
ELES NÃO TÊM PATAS;

COMO ELES SÃO  (CAVALO  MARINHO, ARARA);

COMO ELES DORMEM?;

PASSARINHO TEM OUVIDO?;

ELES CHORAM?;

ONDE ELES MORAM?

   1º Cada grupo desenhou e fez com massa de modelar o animal da sua pesquisa e fez o levantamento do que conhecia e do que não conhecia de cada animal.
      2º Anotação da fala dos alunos referente a explosão das ideias dos grupos.
      3º Montagem do quadro com todos as ideias levantadas pelos grupos.
      4º Explicação dos termos dúvida e certeza.
·         O aluno Pietro era quem mais questionava a fala dos colegas e ainda falava:
_ Como tu sabe? Se está falando acho é por que tem dúvida!
Com isso, seus colegas também questionavam as falas de alguns colegas.
Ao planejar essa atividade, devemos considerar que ela apresenta dois momentos diferentes: no primeiro, a proposta é conversar com os alunos sobre o tema escolhido.
   
          
     
 Meta 3 –






Mapa Conceitual
 Construir, com os/as alunos/as um Mapa Conceitual sobre um dos temas trabalhados no PA, ensinando-as a sintetizar e relacionar aprendizagens.

De 13/5 a 25/5
  Ao trabalhar o mapa conceitual com minha turma, utilizei-o como um instrumento para representar a estrutura cognitiva dos alunos. Realizei a construção do Mapa Conceitual com cada grupo onde fui anotando no quadro as respostas de cada grupo e assim os alunos puderam visualizar como se monta um mapa usando informações trazidas pelas pesquisas.
 Nessa etapa foi apresentado aos alunos  o mapa conseitual elaborado na sala da informática pela professora. Esse mapa foi construido em cima do material desenhado e falado dos alunos em sala.


   

  Meta 4 –


 Plano de Ação

  Elaborar o Plano de Ação retomando todas as etapas/metas já desenvolvidas e as atividades por desenvolver, a fim de integralizar o planejamento e a execução do PA em um único documento.


De 25/5 a 15/6 

  A confecção do projeto permitiu a reflexão de todas as etapas do projeto desenvolvidos na turma de 1º ano A15. Proporcionou a conscientização das ideias, dos objetivos, dos espaços e dos procedimentos didáticos e metodologias utilizadas nos PA’s.

  Atividade individual desenvolvida pela professora: integralização do planejamento e execução do projeto através de construção de quadro com o PAs, indicando todas as atividades realizadas no Projeto de Aprendizagem, a partir da Meta 2 e as atividades ainda por realizar.
Meta 5 –


Relatório

 Desenvolver, com base no Plano de Ação, análises e reflexões sobre cada etapa desenvolvida no PA, usando o Referencial Teórico indicado na interdisciplina.



 Meta 01:
   Então, ao aplicar a metodologia de Projeto de Aprendizagem junto à minha escola e aos alunos, estava visualizando um caminho em direção à mudança no ensino/aprendizagem, mudança na educação, pois ao darmos oportunidade, na prática, que os alunos tenham um espaço de explosão de ideias e de   construção de conceitos que amplie sua visão de mundo, a partir de sua realidade, de suas curiosidades.
 Meta 02:
  Os grupos se mostraram questionadores, e foram envolvidos pelos seus próprios interesses de pesquisa, que envolveu a ajuda dos pais, da professora da informática e da bibliotecária além de conversas e histórias em sala de aula.
  Em minha reflexão, enquanto docente, fiquei contentes de poder proporcionar aos nossos alunos, o pensar e o pesquisar. 
Meta 03:
  Não foi fácil essa construção, foram necessárias muitas conversas sobre o que era Mapa Conceitual. Porém,
Os alunos foram ficando encantados quando fomos montando suas ideias e seus desenhos e assim puderam visualizar como ficaria o Mapa Conceitual do trabalho.  
  Portanto, consideramos que o Mapa Conceitual é uma estratégia de ensino eficaz, pois utilizamos como forma de observar como é que os alunos estruturam seus conhecimentos e constatamos que passam a conhecer mais sobre o tema em estudo, havendo um aumento significativo em suas aprendizagens.






Maria Soloí:

Michelle Toniolo: 
Quadro Plano de Metas / Essa atividade foi realizada em parceria da minha irmã  Eliane Toniolo que está lecionando atualmente.

METAS

OBJETIVOS

PERÍODO DE REALIZAÇÃO

BREVE DESCRIÇÃO  SOBRE

O DESENVOLVIMENTO  DA

META

ATIVIDADES  REALIZADAS

Meta 1 -  Questões de

Pesquisa



 

 

Levantar os temas de interesse e as questões de pesquisa dos/as alunos/as, a fim de desenvolver um Projeto de Aprendizagem nas turmas (ou em espaços não escolares).

 

Proporcionar aos alunos uma forma de aprendizado diferenciado, levando-os a busca de seus próprios interesses.

 

Aguçar o interesse dos alunos através da pesquisa, reflexão e questionamentos.

 

Compreender a importância da pesquisa.

 

Conscientizar os alunos dos benefícios de trabalhar em grupo.

Reconhecer a importância de um projeto de aprendizagem, bem como seus passos e objetivos.

 

 

03/04 a 20/4

No primeiro dia do projeto com o quarto ano, perguntamos aos alunos sobre o que gostariam de aprender, se haviam perguntas que gostariam de fazer e saber a resposta.

Também enfatizamos  os passos de um PA.

 

No decorrer do projeto, formamos grupos com focos de interesse mútuo. A turma mostrou-se bem animada e interessada na busca das respostas.

 

 Os alunos se sentiram a vontade para se expressar e também questionar suas próprias perguntas. Muitas foram às questões levantadas, que pela qual anotamos no quadro e fomos formando grupos.

Perguntas iniciais antes dos grupos serem formados:

 

*O vulcão foi feito de lamas ou de pedras? Rafael

*Sem a lua o que acontece com o mar? Weldell

*O mundo foi feito de que? Antônio

*Por que existem as estrelas? Eduarda

*Em que ano surgiu a primeira pessoa no mundo? Ana

*Na falta de água o que as pessoas vão fazer? Andriele

* Existem descendentes dos índios guaranis? Verônica

* Os índios brigam em outros países? Nathan

* Por que a gente se apaixona? Aghta

* Por que o céu é azul? Sandrini

* Por que as pessoas não podem ser vegetarianas? Lucas Barbosa

* Por que o sol nasce do lado leste? Janine

* Por que o mundo é redondo? Lucas Silveira

* Por que o sol gira em torno da terra?Gabriel

* Por que a nuvem é branca?Maria

* Por que os números são infinitos? Dominike

* Por que o sol é tão quente? Guilherme

* Por que o leão é bravo? Robson

 

Explanação e ideias sobre como encontras as respostas das perguntas levantadas.

O uso da internet foi o mais mencionado.

1-Explicação dada aos alunos sobre o que é um PA. No primeiro momento eles estranharam, pois estão acostumados a receber tudo pronto.

 

Em seguida, levantamento das perguntas e registro no quadro.

 

 2- Os alunos debateram e acharam muito interessantes as questões levantadas pelos colegas.  Nesse momento alguns desestabilizaram as certezas de outros e novas dúvidas surgiam.

 

3-Após a formação dos grupos, os alunos iniciaram seus registros enquanto grupo através de um trabalho que chamamos de blog.

Através da pesquisa pela internet, jornais, revistas e entrevistas de familiares, os alunos se propuseram a fazer o PA.

 

   Juntamos os focos de interesse, e  formamos quatro  grupos. Sendo assim podemos partir para dúvidas e certezas.

 

            Os focos de interesse ficaram divididos em três: Mundo, Números e Amor. Sendo que do  tema Mundo formaram-se dois grupos.

 



            Grupo 1 Mundo (a) -Na falta de água no mundo o que aconteceria com as pessoas?

            Grupo 2 Mundo (b)- O mundo foi feito de que?

            Grupo 3 Números – Por que os números não acabam?

            Grupo 4 Amor-  Por que as pessoas se apaixonam?

 

Meta 2 -  Dúvidas e Certezas

Elaborar um Inventário de Conhecimentos, contendo dúvidas a serem esclarecidas e certezas a serem validadas, mediante atividades de pesquisa e aprofundamento.

 

 

24/04 a 11/05

Após a formação dos quatro grupos, os alunos já reunidos e provocados à pesquisa, levantaram dúvidas a suas certezas.

Os próprios grupos colaboraram entre si nesse aspecto.

O que era certeza para alguns virou uma dúvida temporária.

 

    Grupo 1 - O mundo foi feito de que?

Respostas/certezas:   

-terra

 -água

 -grama

-ar

 

Dúvidas

 

- O mundo foi feito com tudo junto, ao mesmo tempo?

- O mundo foi feito separado da terra, água, grama e ar?

- Deserto faz parte do mundo? Por quê?

                     

 Grupo 2- Na falta de água no mundo o que acontece com as pessoas?

 

 Respostas/certezas:        

 - As pessoas passam mal.

- Iriam passar muita sede.

- Iriam morrer.

 

Dúvidas

- Mas se as pessoas comerem frutas, não sobrevivem?

- Se parar de chover não tem mais água?

- As pessoas podem sobreviver com água de coco?

 

Grupo 3- Por que os números não acabam?

 

 Respostas/certezas:                                                                                                       - Porque são infinitos

- São vários

 

Dúvidas

 

- Como eu sei que os números são infinitos?

- Por que os números são vários?

 

 Grupo 4- Por que as pessoas se apaixonam?

 

Respostas/certezas:                                                                                                                     - Porque a pessoa é bonita, “gata ou gato”!

- Pelos olhares.

- Porque se conhecem.

 

Dúvidas:

 

- O que é o conhecer?

- Se a pessoa é feia, ninguém vai se apaixonar por ela?

- Se a pessoa for cega não vai se apaixonar?

 

 

Após um debate sobre o

que  os próprios alunos sabiam, começaram a pesquisar na internet, livros e revistas.

 

Registramos no quadro as certezas e as dúvidas levantadas.

 

Muitos juntaram suas pesquisas feitas em casa, mediante entrevista com pais e consultas na internet.

 

A continuidade dos registros (blog) foi sendo realizado pelos grupos.

 

Destaquei o grupo 2 – Na falta de água no mundo o que acontece com as pessoas?

 

A partir das respostas pessoais, como passar mal e morrer, os alunos dos demais grupos levantaram questões de sobrevivência com outros meios, como comer frutas e beber água de coco.

 

Também surgiu a questão da fruta necessitar de água para viver. E quanto à água de coco, os próprios alunos debateram que para banho não seria possível.

 

Diante da preocupação da origem da água, houve a questão da chuva, se parar de chover acabaria a água?

 

O grupo realizou suas pesquisas, tanto em casa como em sala de aula. Reuniram suas respostas e chegaram a determinadas conclusões.

Sentiram dificuldade e fazer uma síntese, mas chegaram à conclusão da pesquisa.

 

Troca de blogs como forma de apresentação para os outros grupos. Apresentação oral das pesquisas realizadas por um ou mais  representante do grupo.

Meta 3 -  Mapa Conceitual

Construir, com os/as alunos/as um Mapa Conceitual sobre um dos temas trabalhados no PA, ensinando-as a sintetizar e relacionar aprendizagens.

 

12/5 a 20/05

Apresentamos aos alunos o que é um mapa conceitual. Demonstramos no quadro como se faz, e que os grupos poderiam realizar um baseado nas suas pesquisas, contemplando as dúvidas e as certezas.

 

Após a explicação do que se trata um mapa conceitual, realizamos um para cada grupo como exemplo no quadro, no entanto os alunos iam registrando no blog do grupo, para realizarem um segundo mapa de acordo com suas ideias.

 

A proposta do mapa de relacionar as aprendizagens trouxe aos alunos uma nova forma de sintetizar o que aprendem.

Incentivamos a fazerem na internet após pronto o mapa conceitual.

 

Meta 4 - Plano de Ação

Elaborar o Plano de Ação retomando todas as etapas/metas já desenvolvidas e as atividades por desenvolver, a fim de integralizar o planejamento e a execução do PA em um único documento.

 

 

29/05 a 15/06

Elaborar o Plano de Ação numa forma integrada, em um único documento.

Atividade solicitada pela interdisciplina do projeto dos PAs.  Registrar passo a passo das metas feitas com as turmas num único documento desde a meta 1.

Meta 5 - Relatório

Desenvolver, com base no Plano de Ação, análises e reflexões sobre cada etapa desenvolvida no PA, usando o Referencial Teórico indicado na interdisciplina.

 

 

 

 

Será solicitado na 14ª e 15ª semanas.